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O problema da fundamentação simbólica e a gênese das categorias semânticas

Processo: 11/10286-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Vigência (Início): 15 de setembro de 2011
Vigência (Término): 14 de agosto de 2012
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Linguística - Teoria e Análise Lingüística
Pesquisador responsável:Marcos Fernando Lopes
Beneficiário:Marcos Fernando Lopes
Pesquisador Anfitrião: Stevan Harnad
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université du Québec à Montréal (UQÀM), Canadá  
Assunto(s):Linguística cognitiva   Cognição   Semântica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Categorização | cognição | Fundamentação simbólica | semântica | Linguística cognitiva

Resumo

Dois dos temas de pesquisas centrais das ciências cognitivas e, em especial, da semântica na linguística cognitiva, são a categorização eo problema da fundamentação simbólica. A primeira é indissociável da noção de classe, embora seja improvável, do ponto de vista da cognição humana, que essas classes sejam formadas assim como os conjuntos matemáticos clássicos, isto é, baseados em uma semântica bivalente. Parece empiricamente mais adequado falar em inclusão e exclusão relativas, graduadas, de elementos nos conjuntos, assim como alguns elementos parecem mais claramente próprios a suas categorias, funcionando como protótipos. Quanto ao Problema da Fundamentação Simbólica, este é derivado do postulado segundo o qual a significação dos símbolos não deve fundamentar-se exclusivamente em outros símbolos igualmente dessemantizados (Harnad, 1990). A circularidade semanticamente estéril da troca de símbolos por símbolos foi apontada por Searle (1980), em seu Argumento do Quarto Chinês contra o Testede Turing (Turing, 1950).Operando com dados do domínio semanticamente restrito da descrição de objetos no campo visual (fundamentados simbolicamente), este projeto busca determinar os atributos a serem necessariamente e minimamente preenchidos no estabelecimento de uma ontologia dos objetos descritos. Em outras palavras, quais e quantas seriam as propriedades necessárias e suficientes para a individualização, categorização e comparação dos objetos? Quais as consequências para a descrição quando as categorias são geradas por semânticas bivalentes, trivalentes ou plurivalentes? As respostas a essas questões servirão de base às regras a serem implementadas no Projeto Dalgarno, pesquisa multidisciplinar (atualmente em fase inicial de implementação) queconsiste na criação de sistemas robótico-computacionais de aquisição visual e descrição em linguagem humana de objetos visuais. (AU)

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