Bolsa 11/04629-5 - História da América, América Latina - BV FAPESP
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A Montanha de Signos: a busca de Antonin Artaud no México pós-revolucionário dos anos 1930

Processo: 11/04629-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Gabriela Pellegrino Soares
Beneficiário:Tânia Gomes Mendonça
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):História da América   América Latina   Revolução Mexicana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:História da América Latina | Revolução Mexicana | História da América Latina

Resumo

Este projeto de mestrado possui como objetivo principal a análise dos textos de Antonin Artaud em sua viagem ao México, contidos no livro México y viaje al país de los Tarahumaras, bem como a investigação a respeito da falta de repercussão dessa visita do artista francês por parte dos artistas e intelectuais mexicanos. Artaud chega ao México em fevereiro de 1936 e permanece no país durante oito meses. Segundo suas próprias palavras, fora em busca do que ele denominaria de "esoterismo mexicano" - "o único que se apóia ainda sobre o sangue e a magnificência de uma terra cuja magia só os imitadores fanatizados da Europa podem ignorar ". Durante a estadia, antes de ir à "terra dos Tarahumaras", proferiu conferências na Escola Nacional Preparatória e escreveu artigos em jornais mexicanos a respeito do teatro europeu, do teatro mexicano, do movimento surrealista francês, das suas expectativas com relação à cultura indígena mexicana e da sua busca existencial como artista. No entanto, a sua visita ao México se dá justamente no período pós-revolucionário, durante o polêmico e marcante governo de Lázaro Cárdenas, no qual há uma radicalização da querela entre os artistas denominados universalistas e aqueles conhecidos como nacionalistas. Os primeiros, ao defenderem uma arte moderna e universal, preconizavam a arte européia como matriz - aspecto que Artaud repudiava - e os segundos, ao afirmarem uma arte nacional, pura, utilizavam-se da cultura indígena como elemento unificador da nação, mas sem o respeito pela magia e pelo esoterismo indígena que Artaud tanto pregava. Daí as hipóteses para a falta de repercussão do artista francês durante a sua permanência no país. (AU)

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
MENDONÇA, Tânia Gomes. A Montanha dos Signos. Antonin Artaud no México pós-revolucionário dos anos 1930.. 2014. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.