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Mediação química e envolvimento de células da glia na antinocicepção induzida pela morfina em ratas nulíparas e primíparas submetidas à ligadura de nervo

Processo: 11/04627-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2011
Vigência (Término): 31 de março de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Luciano Freitas Felicio
Beneficiário:Quintino Moura Dias Júnior
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Dor neuropática   Morfina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Comportamento reprodutivo e dor | Dor em fêmeas | Dor neuropática | Mecanismos gliais da dor neuropática | Mecanismos inibitórios e facilitatórios da dor | Morfina | Farmacologia do Controle da Dor

Resumo

Em ratos fêmeas, a experiência reprodutiva desencadeia alterações neurais permanentes principalmente como resultado de ações hormonais e neuroquímicas. Dentre as alterações neurais observadas em resposta às mudanças hormonais e neuroquímicas da experiência reprodutiva, destaca-se o ajuste de funcionamento do sistema opioidérgico endógeno, evidenciado principalmente pelas diferentes respostas de ratas nulíparas e primíras à morfina em relação ao comportamento maternal. No entanto, ainda não se demonstrou se as características do comportamento maternal observadas entre ratas vírgens/nulíparas e ratas primíparas se refletem também com relação à resposta antinociceptiva da morfina.Tendo em vista que as neuropatias são estados dolorosos crônicos que acometem grande parcela da população feminina, causando grande impacto sócio-econômico, o presente estudo pretende avaliar se existe de diferenças na resposta antinociceptiva da morfina entre ratas nulíparas com ratas primíparas submetidas à modelo de ligadura de nervo isquiático. Neste sentido, o presente estudo pretende avaliar se a mediação química espinal e/ou supraespinal e a participação das células da glia no efeito antinociceptivo da morfina se comportam distintamente entre ratas nulíparas e primíparas neuropáticas. Para testar esta hipótese, o presente estudo avaliará o efeito da lesão do funículo dorsolateral ou da administração intraperitoneal e/ou intratecal de antagonistas adrenérgicos, serotoninérgicos, colinérgicos, GABAérgicos, colecistocininérgico na antinocicepção induzida por morfina em ratas nulíparas e primíparas neuropáticas, em teste de nocicepção mecânica. Além disso, o estudo avaliará se a antinocicepção da morfina em ratas nulíparas e primíparas neuropáticas envolve inibição da atividade glial espinal durante o curso temporal da dor induzida pela lesão de nervo. Para tal, a expressão das proteínas de membrana CD11b e GFAP que são, respectivamente, marcadores de micróglia e astrócitos ativados, será quantificada em tecido da medula espinhal através de Western Blot. Os resultados deste estudo nos permitirão compreender melhor os mecanismos de ação antinociceptiva da morfina em ratas nulíparas e primíparas em condições de dor patológica.

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