| Processo: | 11/05355-6 |
| Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
| Data de Início da vigência: | 01 de agosto de 2011 |
| Data de Término da vigência: | 31 de julho de 2013 |
| Área de conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada |
| Pesquisador responsável: | Annie Gisele Fernandes |
| Beneficiário: | Bruno Anselmi Matangrano |
| Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Simbolismo Poesia |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Camilo Pessanha | Paul Verlaine | Simbolismo | Sonoridade | Stéphane Mallarmé | Sugestão | Simbolismo |
Resumo A presente pesquisa pretende estudar a poesia do simbolista português Camilo Pessanha, tendo em vista sua relação com a poesia dos autores franceses Paul Verlaine e Stéphane Mallarmé. Para tanto se atentará aos princípios formais da poética simbolista presentes na obra de cada um dos três, notadamente à sonoridade utilizada como forma de sugestão, ao resgate aos símbolos antigos proposto por Jean Moréas, à sugestão e ao hermetismo tão essencialmente mallarmeanos, assim como ao uso de sintaxe truncada em poemas fragmentários, os quais são muito bem elaborados formal e ritmicamente e têm grande efeito plástico e, por isso, são capazes de capazes de suscitar e evocar imagens. Além disso, busca-se identificar temas e símbolos comuns à poética, na tentativa de verificar como cada um deles desenvolve tais aspectos em suas obras poéticas. Espera-se, pois, mostrar as semelhanças, as dissonâncias e as especificidades entre a poética desses três autores, na tentativa de estabelecer pontos de contato entre a obra de Camilo Pessanha e as poéticas de Paul Verlaine e de Stéphane Mallarmé, no que diz respeito às escolhas temáticas e formais. Pretende-se também estudar o lugar de Camilo Pessanha no movimento simbolista português, uma vez que foi dentre os poetas portugueses aquele que mais se aproximou do simbolismo, a despeito do fato de muito pouco ter vivido em Portugal. Por fim, espera-se mostrar a grande importância destes três poetas para o desenvolvimento daquilo que se convencionou chamar de modernidade lírica. (AU) | |
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