Bolsa 11/08569-7 - Estreptozotocina, Neuropatias diabéticas - BV FAPESP
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Avaliação do tratamento do nervo isquiático,por meio de laserterapia de baixa intensidade,em ratos diabéticos com neuropatia.

Processo: 11/08569-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2011
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Pesquisador responsável:Flávia Cristina Goulart
Beneficiário:Fabio Go Ozawa
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Estreptozotocina   Neuropatias diabéticas   Neurogênese
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estreptozotocina | Laserteapia | neurogênese | Neuropatia diabética | terapia e prevenção

Resumo

O Diabetes mellitus é um importante problema de saúde pública e, de modo preocupante, tende a se tornar cada vez mais expressivo entre a população. Trata-se de um grupo de doenças metabólicas caracterizado por um quadro de hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção da insulina e/ou em seu mecanismo de ação. Ao persistir em longo prazo, a hiperglicemia implica em complicações teciduais específicas, como a neuropatia diabética periférica. Este acometimento é caracterizado por alterações morfométricas na fibra nervosa, que passa a apresentar modificações nos padrões de condutibilidade elétrica, e condiciona os diabéticos a uma perda progressiva da sensibilidade, principalmente nos membros inferiores, com risco potencial de amputações dos pés. Muitos estudos têm relacionado à instalação do quadro neuropático às espécies reativas do oxigênio, não obstante o potencial defensivo sistêmico determinado pelas enzimas circulantes, como a superóxido dismutase. Em contrapartida, e aliado à proteção anti-radicalar, encontra-se um meio intervencionista corriqueiro da prática fisioterapêutica: a irradiação com laser de baixa intensidade, capaz de modular funções celulares como, por exemplo, intensificar a atividade da enzima superóxido dismutase. Em vista disso, em projeto piloto anterior, determinou-se a densidade das fibras mielínicas nos ramos distais dos nervos isquiáticos, submetidos e não-submetidos à laserterapia, obtidos das patas traseiras esquerda e direita, respectivamente, de cinco ratos Wistar induzidos ao Diabetes pela estreptozotocina, e ao processo neuropático, após período de quatro meses. À mesma maneira, cinco ratos não-induzidos ao Diabetes, caracterizados como controle, foram observados neste estudo. Observou-se uma diminuição significativa na densidade de axônios mielinizados nos animais diabéticos quando comparada à observada nos animais controle. Já nos animais diabéticos, a administração da laserterapia proporcionou um aumento significativo na densidade dos axônios mielinizados. Porém, nossos achados sugerem que a laserterapia de baixa intensidade não exerce influência sobre o aspecto morfométrico e neurogênese de uma fibra nervosa normal e que, além disso, atenua a expressão das alterações morfométricas nas fibras nervosas acometidas pela neuropatia diabética. Sendo assim, este projeto visa verificar a resposta em um protocolo de tratamento por laserterapia, de baixa periodicidade de sessões de aplicações de laser, em ratos diabéticos com neuropatia isquiática, e avaliar se o parâmetro morfométrico e a concentração de superóxido dismutase encontram-se alterados, bem como a responsividade funcional do animal frente à atividade motora e a estímulos sensoriais, visto que este parâmetro tende a se alterar perante um estado de neuropatia.

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