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Análise proteômica do Schistosoma mansoni após tratamento in vitro com Mentha piperita L.

Processo: 10/13213-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2011
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Helmintologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Fernanda de Freitas Anibal
Beneficiário:Ricardo de Oliveira Correia
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Proteômica   Eletroforese   Mentha piperita   Schistosoma mansoni
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:eletroforese bidimensional | Mentha piperita L | proteômica | Schistosoma mansoni | Proteômica de helmintos

Resumo

A esquistossomose mansônica, doença que afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo é causada por um trematódeo, o Schistosoma mansoni, que tem como hospedeiro intermediário o caramujo Biomphalaria sp. Entre as doenças tropicais, ocupa o segundo lugar em mortalidade, perdendo apenas para a malária. A presença de cepas resistentes ao tratamento com as drogas comerciais disponíveis (Praziquantel) sugere a necessidade de desenvolvimento de novos fármacos para o tratamento desta doença. O uso de compostos naturais é uma área de grande interesse no desenvolvimento de novas drogas. A Mentha piperita L. conhecida popularmente como hortelã pimenta, tem seus efeitos terapêuticos comprovados no tratamento de algumas parasitoses (como giardíase). Estudos recentes em nosso laboratório demonstram diminuição do processo inflamatório no modelo murino da esquistossomose quando os animais são tratados com extrato da M. piperita. No entanto, nada se sabe sobre a ação da M. piperita no parasito. Dessa forma, propomos avaliar se vermes adultos de S. mansoni mudam o perfil da expressão protéica, após o tratamento in vitro com extratos de diferentes frações de M. piperita. A análise de proteína total será feita pelo método eletroforese bidimensional e por espectrometria de massa. Adicionalmente, também avaliaremos mudanças na atividade motora, no tegumento e na taxa de mortalidade do S. mansoni exposto a M. piperita, analisando a viabilidade do parasito após contato com diferentes frações da planta por diferentes períodos. O entendimento da atuação biológica do extrato da M. piperita no S. mansoni poderá fornecer importantes informações para compreensão dos efeitos biológicos da planta nesse parasito e assim permitir o desenvolvimento de novas ferramentas para a terapia da esquistossomose. (AU)

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