Bolsa 11/11260-8 - Poliembrionia, Embriogênese - BV FAPESP
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Embriogênese de espécies poliembriônicas de Inga Mill. (Leguminosae, Mimosoideae).

Processo: 11/11260-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Morfologia Vegetal
Pesquisador responsável:Simone de Pádua Teixeira
Beneficiário:Raquel Silva Costa Gerolineto
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Poliembrionia   Embriogênese   Anatomia   Embrião
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anatomia | embrião | embriogenese | ginófito | ingá | poliembrionia | Anatomia

Resumo

Poliembrionia é a presença de dois ou mais embriões na mesma semente; é caracterizada como simples, na qual o óvulo contém apenas um saco embrionário (os embriões supranumerários podem se originar da clivagem do zigoto ou do embrião em fases jovens, das sinérgides, das antípodas, de células nucelares e dos tegumentos) ou múltipla, em que os embriões são produzidos a partir de dois ou mais sacos embrionários co-ocorrendo no mesmo óvulo. Já foi relatada em, aproximadamente, 250 espécies em 59 famílias de eudicotiledôneas e monocotiledôneas. A maioria dos trabalhos encontrados na literatura apenas traz relatos de poliembrionia, o que gera controvérsias. Estudos de embriogênese certamente contribuiriam para elucidar dúvidas relacionadas à poliembrionia. Inga laurina e I. vera, pertencentes à família Leguminosae, são nativas do cerrado brasileiro e apresentam sementes poliembriônicas, contendo até sete embriões. A poliembrionia em Inga é considerada condição rara, registrada apenas em três das 300 espécies do gênero. Espécies deste gênero são componentes importantes de florestas tropicais, sendo a sarcotesta de suas sementes utilizada na alimentação de animais polinizadores, como morcegos, beija-flores, mariposas, borboletas, abelhas, mamangavas, vespas e outros insetos. Além disso, apresentam associação simbiótica com Rhizobium sp. e micorrizas, portanto, importantes em relações ecológicas, podendo ser introduzidas em programas de recuperação ambiental para auxiliar na recomposição florística. O presente trabalho tem como objetivo estudar a origem e as etapas do desenvolvimento dos embriões contidos na semente de I. laurina e de I. vera, procurando responder às seguintes questões: (1) Os embriões são resultado de fertilização de mais de uma oosfera, devido à presença de mais de um saco embrionário por óvulo, ou são originados de células do saco embrionário e do óvulo que não a oosfera? (2) No caso de ocorrer mais de um saco embrionário por óvulo, houve fusão de óvulos ou formação de células arquesporiais múltiplas em um mesmo óvulo? (3) Os embriões são originados de clivagem do zigoto/embrião sexual? (4) Os embriões contidos na semente madura são semelhantes morfologicamente? São capazes de germinar e originar plântulas sadias? Para tal, serão usados botões florais, flores e frutos, dos quais serão removidos óvulos e sementes em diferentes fases de desenvolvimento para o estudo anatômico. A morfometria de embriões será feita como medida de caracterização e comparação. O estudo das plântulas será feito por meio de análises da porcentagem de emergência e por observações do processo germinativo. Espera-se contribuir com o entendimento da reprodução das espécies estudadas, e que sirva de subsídio para outros estudos sobre poliembrionia.

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