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Determinação da virulência e da resistência antimicrobiana em CA-MRSA em estafilococos coagulase negativa isolados de pacientes da Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, SP

Processo: 11/14012-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de setembro de 2011
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha
Beneficiário:Camila Sena Martins de Souza
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:09/09569-0 - Determinação da virulência e da resistência antimicrobiana em CA-MRSA e estafilococos coagulase negativa isolados de pacientes da Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, SP, AP.R
Assunto(s):Staphylococcus aureus   Farmacorresistência bacteriana   Resistência microbiana a medicamentos   Bacteriologia   Virulência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ca - Mrsa | Estafilococos coagulase-negativa | Infecções de pele | Pvl | Staphylococcus aureus | Tsst-1 | Bacteriologia

Resumo

Os Staphylococcus aureus bem como os estafilococos coagulase-negativa são comuns em ambientes hospitalares como agentes de vários tipos de infecções. O primeiro antibiótico utilizado para controlar as infecções foi a penicilina, porém, logo após sua introdução, as cepas resistentes a esse antibiótico atingiam números alarmantes tanto em hospitais como na comunidade. Tal fato contribuiu para a introdução de uma nova droga, a meticilina (no Brasil, oxacilina). Em 1961, relatos de cepas de origem hospitalar resistentes à meticilina começaram a aparecer necessitando de novas alternativas de tratamento, onde a vancomicina passou a ser a droga de escolha em casos de cepas MRSA (S. aureus resistentes à meticilina). Assim como ocorreu com a penicilina, cepas resistentes à meticilina começaram a surgir na comunidade, e em 1990 os primeiros relatos de CA-MRSA (MRSA adquirido na comunidade) atingia indivíduos sem fatores de risco de aquisição de MRSA de origem hospitalar. As cepas de origem comunitária carreiam os genes responsáveis pela síntese da Leucocidina Panton-Valentine, uma toxina ligada às infecções de pele e tecidos moles e, além disso, carreiam o cassete cromossômico (SCCmec) do tipo IV que codifica a resistência à meticilina. A emergência do CA-MRSA tem causado grande impacto na comunidade médica mundial, pois a presença desse patógeno em infecções comunitárias representa um grande risco à saúde pública. Em razão da emergência de MRSA na comunidade e principalmente em certos grupos de indivíduos, faz-se necessário estudo mais profundo, pois a prevalência e a disseminação do CA-MRSA são desconhecidas em muitos países incluindo o Brasil. Esse trabalho objetiva determinar as características das amostras de CA-MRSA isoladas de infecções cutâneas e de tecidos moles em pacientes da Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, SP. (AU)

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