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Relação Cerebroplacentária como Fator Prognóstico da Sobrevida Perinatal em Gestações com Insuficiência Placentária

Processo: 11/14218-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2011
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2012
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Roseli Mieko Yamamoto Nomura
Beneficiário:Flávia Thiemi Horigome
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Obstetrícia   Insuficiência placentária   Artéria cerebral média
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:artéria cerebral média | artéria umbilical | dopplervelocimetria | insuficiência placentária | sobrevida perinatal | Obstetrícia

Resumo

Durante a gestação, a placenta é o órgão responsável pelas trocas gasosas e por fornecer substratos nutritivos para o feto, de forma a garantir seu desenvolvimento e sobrevida. Quando a gestação cursa com disfunção ou insuficiência placentária, como resultado da hipoxemia prolongada, ocorrem diversas modificações na circulação fetal que culminam com o mecanismo de centralização, caracterizado pela redistribuição do fluxo sanguíneo com prioridade para órgãos nobres como cérebro, coração e adrenais, em detrimento do baço, rins e circulação periférica. Para a avaliação desse fenômeno, o método mais utilizado até o momento, tem sido a Dopplervelocimetria, possibilitando a avaliação não invasiva das circulações materna e fetal. A relação cerebroplacentária (RCP) é obtida pela razão entre os índices de pulsatilidade (IP), da artéria cerebral média (ACM) e das artérias umbilicais (AU), obtidos por meio da dopplervelocimetria desses vasos, e tem sido sugerida como método importante na predição de prognóstico em gestações de alto risco. O objetivo deste estudo é avaliar a relação cerebroplacentária na avaliação fetal de gestações que cursam com insuficiência placentária e verificar o seu papel como fator prognóstico para a sobrevida perinatal. Métodos: Serão avaliados os dados referentes às gestantes portadoras de insuficiência placentária (60 casos) que foram internadas para realização do parto no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da universidade de São Paulo (HCFMUSP) no período de maio de 2007 a abril de 2010. Serão analisados os dados clínicos e de exames complementares, obtidos através da análise de prontuários, além da busca ativa por meio de contato telefônico para obtenção dos dados de sobrevida perinatal. Serão adotados os seguintes critérios de inclusão: idade gestacional, no diagnóstico da insuficiência placentária, entre 26 e 34 semanas; diagnóstico de insuficiência placentária (caracterizada pelo aumento do IP da artéria umbilical); gestação única; feto vivo ao iniciar o seguimento da vitalidade fetal; avaliação da RCP até três dias antes do parto; ausência de suspeita de rotura prematura de membranas; ausência de malformações fetais, cromossomopatias ou outras anomalias, detectadas no período anteparto ou pós-natal; ausência de corioamnionite no momento do parto ou de outras infecções perinatais; parto realizado no HCFMUSP. A variável de desfecho será a ocorrência de óbito neonatal precoce (até 7d) ou tardio (até 28d), e o óbito infantil até o primeiro ano de vida. Será analisada a associação entre os resultados dos exames de avaliação da vitalidade fetal realizados antes do nascimento (cardiotocografia, perfil biofísico fetal, dopplervelocimetria da circulação fetal e feto placentária e relação cerebroplacentária) com a ocorrência do óbito neonatal ou até o primeiro ano.

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