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Variantes genéticas para endoglina: relação com características morfológicas de aneurisma intracraniano esporádico e familial com e sem ruptura

Processo: 11/14558-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2011
Vigência (Término): 30 de novembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Márcio Luiz Tostes dos Santos
Beneficiário:José Luiz Domingues Júnior
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Secretaria de Desenvolvimento Econômico (São Paulo - Estado). São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Aneurisma intracraniano   Morfologia (anatomia)   Neurocirurgia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aneurisma Intracraniano | Endoglina | Esporádico | Familial | Morfologia | Variantes Genéticas | Neurocirurgia

Resumo

Acidente vascular encefálico hemorrágico (AVEh) associa-se a ruptura de aneurisma intracraniano (AI) ou a outras malformações vasculares. O sangramento pode causar lesão traumática ao tecido e edema ao redor da hemorragia, aumentando a pressão intracraniana, com progressão do dano tecidual. Nesse contexto, destacam-se fatores de risco ambientais como idade avançada, sexo feminino, tabagismo, etilismo, hipertensão arterial sistêmica, além de fatores genéticos que desempenham importante papel na formação desse tipo de aneurisma. Dessa forma, destaca-se o gene da endoglina (ENG), que está envolvida na angiogênese dos vasos e na alteração da estrutura vascular causada por inflamação e cicatrização de feridas. Variantes desse gene podem modificar sua expressão e atividade. Este estudo tem como objetivos avaliar a prevalência do polimorfismo de inserção de ENG em indivíduos com AI familial e seus respectivos familiares em primeiro grau; analisar a razão de chance para aneurisma intracraniano roto e sua relação com o referido polimorfismo; e avaliar a relação entre características morfológicas de AI e esse polimorfismo. Serão estudados 400 indivíduos, independente de sexo, grupo étnico e idade, distribuídos em seis grupos. Grupo 1- 40 indivíduos com diagnóstico de AI familial; Grupo 2- 160 familiares em primeiro grau de G1; Grupo 3- 80 indivíduos sem a doença, com resultado negativo para angiografia; Grupo 4- 120 familiares em primeiro grau de G5. As variantes para ENG serão analisadas por reação em cadeia da polimerase convencional, gel de agarose e coloração específica. A análise estatística compreenderá teste de Fisher ou Qui-quadrado (x2), com nível de significância P<0,05. JUSTIFICATIVAO esclarecimento sobre a influência de variantes genéticas e fatores ambientais como fatores de risco para desenvolvimento de aneurismas intracranianos, possibilitará identificar subgrupos de pacientes com maior risco para desenvolver a doença, incluindo familiares em primeiro grau. Isso poderá favorecer estratégias de acompanhamento e tratamento desses indivíduos. Nesse contexto, a confirmação de marcadores genéticos para AI em diferentes casuísticas relacionados com sua morfologia, poderá contribuir para o prognóstico e perfil de risco da doença, incluindo a probabilidade de ruptura do aneurisma cerebral. Além disso, no Brasil, são inexistentes estudos envolvendo alterações genéticas associadas a AI, tornando o presente trabalho pioneiro em casuística brasileira com essa doença. (AU)

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