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Análise do perfil de expressão dos marcadores de angiogênese, de isquemia e de estresse oxidativo na persistência da hiperatividade detrusora em pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata

Processo: 11/11215-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de novembro de 2011
Vigência (Término): 31 de outubro de 2012
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
Pesquisador responsável:Alberto Azoubel Antunes
Beneficiário:Mayara Tiemi Ayres Sakuma
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Urologia   Isquemia   Hiperplasia   Estresse oxidativo   Marcador molecular   Ressecção transuretral da próstata   Angiogênese
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiogenese | Estresse oxidativo | hiperatividade detrusora | isquemia | marcadores moleculares | Urologia

Resumo

A Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB) é uma das principais doenças urológicas com sua prevalência histológica aumentando de 42% em homens entre 50 e 59 anos para 88% entre aqueles acima de 80 anos. As manifestações clínicas da HPB (LUTS - Lower Urinary Tract Symptoms) podem incluir sintomas de esvaziamento vesical (jato fraco e intermitente, hesitância, esforço abdominal e gotejamento terminal), que frequentemente resultam da obstrução infravesical (BOO - Bladder Outlet Obstruction) gerada pela próstata, e/ou sintomas de armazenamento vesical (polaciúria, nictúria urgência e incontinência urinária), geralmente devido à hiperatividade detrusora (DOA - Detrusor Overactivity). Os mecanismos através dos quais a HPB produz os LUTS não são completamente compreendidos. Na prática clínica observamos apenas uma pobre correlação entre a presença e severidade dos LUTS e as medidas anatômicas e urodinâmicas de aumento benigno da próstata (BPE - Benign Prostatic Enlargement) e BOO.A DOA atinge aproximadamente 16% dos homens nos Estados Unidos e Europa e a sua prevalência aumenta com a idade. Estudos prévios relataram que a prevalência de DOA aumenta de 3% entre homens com 40 a 44 anos para 42% naqueles acima de 75 anos. DOA e BOO geralmente existem em conjunto. Dois estudos independentes observaram que aproximadamente 50% dos homens com LUTS e BOO confirmados pelo estudo urodinâmico possuíam DOA.A resposta do músculo detrusor à BOO está associada com aumento da massa muscular e proliferação das fibras musculares lisas resultando em aumento no peso e tamanho da bexiga. Pelo fato de que nenhuma proliferação vascular compensatória acompanha essas mudanças, ocorre uma redução relativa no fluxo sanguíneo vesical. Em modelos animais, um estado crônico de hipóxia resultou em DOA e na expressão de marcadores apoptóticos em neurônios intrínsecos da parede vesical além da depleção de substâncias antioxidantes e formação de elementos oxidativos com o acúmulo nocivo de radicais livres de oxigênio que rapidamente interagem com óxido nítrico para gerar produtos chamados espécies reativas de nitrogênio. Radicais oxidativos e nitroativos iniciam danos estruturais em fibras nervosas, epitélio e microvasculatura. Pacientes com DOA apresentam denervação vesical, sugerindo que períodos de isquemia vesical e morte neuronal podem predispor hiperatividade vesical. Além disso, sob condições isquêmicas, pode ocorrer a formação de novos vasos sanguíneos, processo chamado de angiogênese, iniciados pela ativação local de genes através da secreção de mediadores angiogênicos que ativam uma cascata de mecanismos celulares culminando com o crescimento de novos capilares sanguíneos. Até o presente momento nenhuma análise destes marcadores foi realizada em pacientes com história de HD.(AU)

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