Olhares possíveis sobre os sujeitos do tráfico em situação prisional

• Processo: 11/17953-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2011
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social
• Pesquisador responsável: Wiliam Siqueira Peres
• Beneficiário: André Masao Peres Tokuda
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Assunto(s): Políticas públicas Prisão (direito)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Politicas Públicas | Psicologia Social | Sujeitos do Tráfico | Políticas Públicas

Resumo

A partir de estágio realizado na Penitenciária de regime fechado e no Anexo de Detenção Provisória (ADP) de Assis, entramos em contato com presos que cumprem pena no local, através de conversas informais na escola da unidade e por meio de entrevistas de inclusão, realizadas com a equipe de Psicólogos e Assistentes Sociais da instituição; isso nos incitou a problematizar sobre os motivos que levam esses sujeitos a cometerem delitos e desta forma estarem presos. Alguns autores apontam diversos parâmetros como causa da criminalidade, parâmetros biológicos, psicológicos e sociais. Nesse sentido, propomos construir cartografias sobre as histórias existenciais de alguns sentenciados, de maneira a problematizar sobre as experiências vividas por estes sujeitos que de algum modo incentivaram a cometerem infrações de modo geral, e, em especial o artigo 33 da Lei n. 11.343 (tráfico de drogas ilícitas). Orientamos-nos pelo método cartográfico que corresponde à exigência desta pesquisa, dialogando com saberes que de modo complementar favoreçam variações, cuidando para não serem reducionistas e acreditando que cada sujeito está sempre em construção. A pesquisa será desenvolvida na penitenciária de regime fechado da cidade de Assis, através de entrevistas com quatro sujeitos do sexo masculino que cumprem pena por prática de tráfico de drogas ilícitas. Acreditamos que pesquisas neste campo podem mapear territórios existenciais associados à criminalidade, contribuindo para a criação de políticas públicas que facilitem a diminuição das taxas de violência e de desigualdades sociais. Finalmente, propomos neste estudo problematizar as interfaces possíveis entre a Psicologia e os estudos da criminalidade.(AU)