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Microevolução de Aedes aegypti na cidade de São Paulo

Processo: 11/18962-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de novembro de 2011
Vigência (Término): 30 de abril de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Lincoln Suesdek Rocha
Beneficiário:Caroline Louise Garcia Mendes
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Aedes aegypti   Culicidae   Epidemiologia   Evolução animal
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Culicidae | Epidemiologia | Evolução | populações | Culicidologia

Resumo

O mosquito Aedes aegypti (Culicidae) é vetor de vírus Dengue, da febre amarela e de outras arboviroses. Originário da África, está presente em cinco continentes em virtude do transporte passivo de suas formas imaturas, principalmente de ovos, que são resistentes à dessecação. A espécie apresenta hábitos sinantrópicos e antropofílicos, e se tornou problema de saúde pública devido aos milhões de casos anuais de dengue no mundo. Como exemplo, somente no município de São Paulo, a maior cidade da América do Sul, mais de 6000 casos de Dengue foram registrados no ano de 2010. Considerando-se que a vacina contra dengue ainda está em desenvolvimento, a prevenção resume-se ao controle populacional de Ae. aegypti. Dentre as estratégias para o controle do mosquito, a aplicação de inseticidas é prejudicada pela resistência dos mosquitos a tais compostos, fenômeno decorrente da microevolução desses insetos. Eventos microevolutivos são, portanto, motivo de atenção em pesquisas biológicas. Tais eventos são geralmente rápidos em Ae. aegypti e podem pronunciar-se sob a forma alterações das frequências alélicas de microssatélites de DNA. Outro marcador biológico, o formato alar, também pode ser empregado como testemunho de evolução em Ae. aegypti, pois é determinado por herança genética quantitativa. Dada a relevância epidemiológica deste mosquito-vetor na cidade de São Paulo e que a microevolução desta espécie é pouco conhecida, propomos aqui detectar e descrever processos microevolutivos de Ae. aegypti nesta cidade. Para isso, quatro amostras trimestrais de uma população do mosquito serão comparadas quanto à variabilidade alélica de microssátelites de DNA. Variações da geometria das asas serão também analisadas comparativamente, o que permitirá confirmar o poder desse marcador fenético em acusar microevolução. Considerando-se que a rápida evolução de Ae. aegypti influencia diretamente na eficiência de métodos de controle, o estudo microevolutivo aqui proposto poderá enriquecer o conhecimento básico relacionado às iniciativas de aperfeiçoamento da vigilância e controle vetoriais. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
VIRGINIO, FLAVIA; DOMINGUES, VICTOR; GOMES DA SILVA, LETICIA CECILIA; ANDRADE, LUCAS; BRAGHETTO, KELLY ROSA; SUESDEK, LINCOLN. WingBank: A Wing Image Database of Mosquitoes. FRONTIERS IN ECOLOGY AND EVOLUTION, v. 9, . (11/18962-8, 06/05164-8, 10/15039-1, 06/02622-5, 10/14479-8, 13/05521-9, 07/01665-5)
LOUISE, CAROLINE; VIDAL, PALOMA OLIVEIRA; SUESDEK, LINCOLN. Microevolution of Aedes aegypti. PLoS One, v. 10, n. 9, . (10/15039-1, 11/18962-8)

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