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| Processo: | 11/20679-2 |
| Modalidade de apoio: | Bolsas no Exterior - Pesquisa |
| Vigência (Início): | 12 de março de 2012 |
| Vigência (Término): | 11 de junho de 2012 |
| Área do conhecimento: | Engenharias - Engenharia Mecânica - Engenharia Térmica |
| Pesquisador responsável: | Guenther Carlos Krieger Filho |
| Beneficiário: | Guenther Carlos Krieger Filho |
| Pesquisador Anfitrião: | Ernesto Alvarado |
| Instituição Sede: | Escola Politécnica (EP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
| Local de pesquisa: | University of Washington, Estados Unidos |
| Vinculado ao auxílio: | 08/04490-4 - Combustão de biomassa de florestas tropicais, AP.TEM |
| Assunto(s): | Combustão Simulação numérica Incêndios florestais |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | combustão | incêndios florestais | meios porosos | Simulação Numérica | Combustao |
Resumo Incêndios florestais são uma contínua ameaça a pessoas e propriedades ao redor do mundo. Muitas instituições dos Estados Unidos, Europa e Austrália desenvolvem pesquisas para entender e prever tais eventos, com a utilização de modelos computacionais. Incêndios florestais envolvem complexos fenômenos físicos e vêm sendo estudados intensamente nos últimos anos. Os modelos devem considerar os processos químicos, turbulência, combustão e transferência de calor, assim como a degradação térmica da fase condensada (a biomassa). Todos estes processos ocorrem numa larga faixa de escalas espaciais e temporais, o que torna a modelagem ainda mais desafiadora. No conhecimento deste autor, ainda não há modelos com base física na modelagem de propagação de incêndios em florestas tropicais. No Laboratório de Engenharia Térmica e Ambiental do Departamento de Engenharia Mecânica da EPUSP - (LETE/USP) já foram realizados estudos de propagação de fogos de superfície considerando a biomassa como fase condensada. As simulações mostraram que este modelo preliminar já é capaz de capturar alguns parâmetros de incêndios em florestas tropicais. Entretanto, a taxa de propagação (Rate of Spread - ROS) é superestimada em um fator 4. Isto mostra que uma abordagem física mais rigorosa se faz necessária. Como mostrado na revisão bibliográfica, os modelos mais modernos de incêndios florestais consideram a fase condensada como um meio poroso. Por esta razão, o autor implementará este modelo no código computacional atualmente em uso no laboratório LETE/USP.Este projeto objetiva à implementação de modelos físicos adicionais ao código de simulação de fogos de superfície, em utilização no LETE/USP. O modelo de meio poroso para a fase condensada será implementado e validado com dados disponíveis na Universidade de Washington (Seattle, USA). Os parâmetros do modelo de pirólise do meio poroso, após a validação, deverão ser adaptados para as condições da floresta amazônica. Este projeto será conduzido na Universidade de Washington durante um estágio de pesquisa de 3 meses, com apoio financeiro da FAPESP. O projeto será supervisionado pelo Prof. Dr. Ernesto Alvarado do Pacific Wildland Fire Sciences Laboratory Fire Group, da Escola de Recursos Florestais. Esta escola está entre os três melhores programas de Pós-Graduação em Recursos Florestais nos USA. Ademais, o grupo liderado pelo Prof. Dr. Ernesto Alvarado tem larga experiência em experimentos e modelagem de incêndios florestais. (AU) | |
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