Bolsa 11/19576-4 - Nefrologia, Hipertensão - BV FAPESP
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Administração do alopurinol em ratos submetidos à ablação renal de 5/6 (Nx): possível efeito renoprotetor independente do ácido úrico

Processo: 11/19576-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2011
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Clarice Kazue Fujihara
Beneficiário:Orestes Foresto Neto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Nefrologia   Hipertensão   Inflamação renal   Estresse oxidativo   Alopurinol   Ácido úrico   Xantina oxidase
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ablação renal de 5 | ácido úrico | alopurinol | hipertensão arterial | inflamação renal | Lesões renais | 6 | Nefrologia

Resumo

Em 1879, Mahomed descreveu a existência de uma associação entre doença renal crônica (DRC), hipertensão e hiperuricemia. O ácido úrico (AU) é o produto final do metabolismo das purinas, sendo a xantina oxidase a principal catalisadora da síntese de AU. A hiperuricemia é observada em 20 a 35% dos pacientes com DRC, particularmente naqueles que também apresentam hipertensão e alterações metabólicas, como dislipidemia e resistência à insulina. Não se sabe, no entanto, se esse aumento na concentração de AU é um fator de risco ou apenas um biomarcador de lesões renais e cardiovasculares. Alguns pesquisadores defendem a idéia de que a hiperuricemia é uma causa da progressão da DRC e da doença cardiovascular enquanto outros não encontraram evidências que confirmem essa hipótese. O alopurinol é uma pró-droga do oxipurinol, que é um inibidor da atividade da xantina oxidase. Há inúmeras evidências de que o alopurinol reduz a hipertensão arterial e glomerular, abranda a proteinúria e a inflamação renal, previne a hipertrofia glomerular e o espessamento das arteriolas e, além disso, atenua a perda de função e as lesões renais associadas à DRC. No entanto, há dúvidas sobre quais são os mecanismos envolvidos nessa proteção renal. Uma vez que a xantina oxidase catalisa a síntese de AU e a produção associada de espécies reativas de oxigênio (ROS), levanta a interessante possibilidade de que o efeito renoprotetor do alopurinol envolva também a redução do estresse oxidativo. O objetivo do presente estudo é verificar a hipótese de que o efeito renoprotetor do alopurinol é independente de sua ação sobre a produção de ácido úrico e da redução de sua concentração plasmática. Com esse propósito, administraremos alopurinol a ratos submetidos à redução da massa renal em 5/6 (Nx), um dos modelos de DRC que mais têm sido utilizados, que sabidamente não desenvolvem hiperuricemia. Determinaremos parâmetros funcionais e morfológicos após 60 dias de tratamento.(AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
FORESTO-NETO, ORESTES; AVILA, VICTOR FERREIRA; ALARCON ARIAS, SIMONE COSTA; FREGNAN ZAMBOM, FERNANDA FLORENCIA; TONO REMPEL, LISIENNY CAMPOLI; FAUSTINO, VIVIANE DIAS; MACHADO, FLAVIA GOMES; AVANCINI COSTA MALHEIROS, DENISE MARIA; ABENSUR, HUGO; SARAIVA CAMARA, NIELS OLSEN; et al. NLRP3 inflammasome inhibition ameliorates tubulointerstitial injury in the remnant kidney model. LABORATORY INVESTIGATION, v. 98, n. 6, p. 773-782, . (11/19576-4, 13/12256-0, 12/10926-5)