Bolsa 11/22618-0 - Diversidade beta, Anfíbios - BV FAPESP
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Condições climáticas contemporâneas ou fatores históricos são os principais determinantes da diversidade beta de anfíbios na Mata Atlântica?

Processo: 11/22618-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de março de 2012
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Teórica
Pesquisador responsável:Fernando Rodrigues da Silva
Beneficiário:Mariana Victorino Nicolosi Arena
Instituição Sede: Centro de Ciências e Tecnologias para a Sustentabilidade (CCTS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Diversidade beta   Anfíbios   Conservação da biodiversidade   Mata Atlântica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anfíbios | aninhamento | diversidade beta | Mata Atlântica | Padrões de distribuição | Substituição de espécies | Ecologia Teórica

Resumo

Até recentemente, uma das dificuldades de compreender os fatores determinando a diversidade beta era que processos ecológicos e históricos eram bastante similares e estatisticamente difíceis de particionar. Contudo, recentemente, Baselga (2010) publicou uma ferramenta que desmembra a diversidade beta em dois componentes: substituição espacial (mudança na composição de espécies entre assembleias locais) e aninhamento (perde de espécies em determinadas assembleias que resulta em uma composição de espécies que é um subgrupo das assembleias mais ricas). Neste estudo, nós pretendemos desmembrar a contribuição da substituição espacial e aninhamento nos padrões de diversidade beta de anfíbios dentro de dois gradientes (latitudinal e longitudinal) na Mata Atlântica brasileira. Nossa hipótese é que diferentes componentes serão responsáveis pelo padrão de diversidade beta em cada um dos gradientes. Partindo da premissa que anfíbios é um grupo com baixa capacidade de dispersão e com conhecidas adaptações as condições ambientais de umidade e pluviosidade, nós predizemos que o aninhamento será o principal determinante da diversidade beta no gradiente longitudinal, uma vez que há uma grande diferença nas condições climáticas (principalmente pluviosidade) entre as Florestas Ombrófila Densa (leste) e Floresta Estacional Semidecidual (oeste). Por outro lado, considerando que a retração das florestas tropicais durante as mudanças climáticas do Quartenário formou áreas costeiras estáveis (refúgio) durante o Pleistoceno, com altas taxas de especiação, nós predizemos que a substituição espacial será o principal determinante da diversidade beta no gradiente latitudinal, devido às altas taxas de endemismo. Portanto, nós esperamos que os resultados desse trabalho contribuam para a compreensão dos processos (troca de espécies vs. perda de espécies) que determinam a distribuição da riqueza de espécies de anfíbios na Mata Atlântica, e consequentemente, forneça subsídios teóricos para a conservação e gestão da biodiversidade ameaçada deste grupo. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DA SILVA, FERNANDO RODRIGUES; ALMEIDA-NETO, MARIO; NICOLOSI ARENA, MARIANA VICTORINO. Amphibian Beta Diversity in the Brazilian Atlantic Forest: Contrasting the Roles of Historical Events and Contemporary Conditions at Different Spatial Scales. PLoS One, v. 9, n. 10, . (13/50714-0, 11/22618-0)

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