O mundo como verdade e ilusão: metafísica e física na filosofia de Schopenhauer
Cogito ergo volo: para uma fundamentação epistemológica da metafísica da vontade s...
Processo: | 11/21154-0 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Iniciação Científica |
Data de Início da vigência: | 01 de fevereiro de 2012 |
Data de Término da vigência: | 30 de setembro de 2013 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Filosofia - Metafísica |
Pesquisador responsável: | Oswaldo Giacoia Junior |
Beneficiário: | Lucas Lazarini Valente |
Instituição Sede: | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
Assunto(s): | Coisa em si Personalidade Vontade Fenômeno (filosofia) |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | caráter | Coisa-em-si | fenômeno | Objetivação | Vontade | Metafísica |
Resumo Tendo em vista uma pesquisa futura, o presente projeto propõe uma introdução ao pensamento de Arthur Schopenhauer por meio de sua Metafísica da Vontade. Essa escolha se justifica pelo papel central exercido por conclusões e conceitos elaborados no segundo livro de "O mundo como vontade e como representação", onde tal Metafísica é exposta. Entre esses conceitos, encontra-se o da Vontade como equivalente à coisa-em-si de Kant. É a partir desse conceito que Schopenhauer entende a natureza como um todo, e é nele também que se baseiam suas considerações a respeito do belo e da ética (conteúdo do terceiro e quarto livros, respectivamente). Nesta última Schopenhauer expõe sua teoria da ação, de acordo com a qual as ações humanas são determinadas por sua vontade, que não é livre. Pelo contrário, a vontade individual é predeterminada. Essa predeterminação se dá quando a coisa-em-si, enquanto tal absolutamente livre de qualquer necessidade, torna-se visível, passando ao mundo fenomênico. A esse processo Schopenhauer dá o nome de objetivação da Vontade, e é ele que produz todo o mundo de nossa experiência. É através desse processo que se constitui o caráter inteligível de cada indivíduo, sobre o qual agem os motivos de modo a provocar a ação que, partindo do pressuposto Schopenhaueriano, é previamente determinada. Nossa pesquisa pretende analisar a exposição do autor a respeito desse processo de constituição do mundo e de tudo que nele existe, procurando um meio de responder, entre outras, a uma principal questão, a saber: de que modo a Vontade, caracterizada por sua unidade e indivisibilidade, é capaz de produzir a infinidade de caracteres individuais presentes no homem, o grau mais alto de sua objetivação? (AU) | |
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