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A Estética Transcendental contra o Empirismo: O Golpe Kantiano na Intuição Sensível dos Empiristas

Processo: 11/16806-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de março de 2012
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Eneias Junior Forlin
Beneficiário:Ethel Panitsa Beluzzi
Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Immanuel Kant   David Hume
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crítica da razão pura | empiristas | Hume | intuição sensível | Kant | Revolução Copernicana | História da Filosofia Moderna: Teoria do Conhecimento

Resumo

O objetivo do presente projeto de pesquisa consiste em analisar aquele momento fundamental na Estética Transcendental da Crítica da Razão Pura, onde Kant, ao aceitar a tese empirista de que só temos intuição sensível, transforma o espaço e o tempo em princípios a priori da sensibilidade do espírito humano, e assim possibilita, contra o empirismo, a fundação de um conhecimento sintético independente da experiência. O conhecimento efetivamente se inicia com a experiência, segundo Kant. Mas isso não significa de modo algum que todo ele derive da experiência, como afirmam filósofos da tradição empirista como Hume. Embora alguns filósofos como Locke e Hume tenham mesmo estabelecidos princípios do entendimento pelos quais temos experiência, ainda assim todo conhecimento derivava da própria experiência. Kant, entretanto, vai além: a razão não apenas organiza a experiência, como de certa forma a produz; ao retirar o espaço e o tempo das coisas e coloca-los como organizador de nossa percepção, Kant defende a existência desses princípios puros da sensibilidade e do entendimento, onde os princípios puros da sensibilidade produzem efetivamente a experiência sensível: nossa percepção não é apenas mediada, mas inteiramente produzida pela nossa forma de conhecer; uma tese considerada pelo seu autor "tão certa e indiscutível quanto se pode exigir de uma teoria que deva servir de organon" [CRP A46 B63]. Desse modo, a Estética kantiana é capaz de minar o conceito de intuição sensível tal como pretendido pelos empiristas e manter as prerrogativas da razão.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BELUZZI, Ethel Panitsa. A estética transcendental contra o empirismo: o golpe kantiano na intuição sensível dos empiristas. 2014. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Campinas, SP.

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