Bolsa 11/21856-5 - Neuroimunomodulação, Sistema nervoso entérico - BV FAPESP
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O papel da regulação neuroimune no surgimento e evolução da Doença Intestinal Inflamatória

Processo: 11/21856-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2012
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2015
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Frederico Azevedo da Costa Pinto
Beneficiário:Ilana Gabanyi
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:09/51886-3 - Neuroimunomodulação: fármacos, estresse e citocinas nas relações entre os sistemas nervoso, endócrino e imune, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):12/11165-8 - Estudo das interações neuroimunes presentes no intestino através da co-cultura de neurônios entéricos e células imunes, BE.EP.DR
Assunto(s):Neuroimunomodulação   Sistema nervoso entérico   Sistema nervoso autônomo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença Intestinal Inflamatória | Sistema nervoso autonomo | Sistema Nervoso Entérico | Neuroimunomodulação

Resumo

A doença intestinal inflamatória (DII) é uma doença crônica e recidivante, cuja etiologia ainda não está bem estabelecida. Sua origem envolve uma interação complexa entre fatores genéticos e ambientais, sendo de grande importância a resposta imune à microbiota intestinal. Dentre os fatores ambientais relevantes podemos citar o cigarro e o estresse. Por monitorar a maior área do corpo exposta ao ambiente, o sistema imune intestinal recebe uma enorme variedade de estímulos potencialmente imunogênicos. A imunidade intestinal deve ser finamente regulada, mantendo um equilíbrio entre um padrão de resposta de tolerância e um padrão de resposta contra patógenos. O desequilíbrio da regulação entre células e moléculas pró e anti-inflamatórias pode causar a DII. O intestino, além do contato com o ambiente, congrega também a maior concentração de linfócitos e anticorpos do corpo. Possui ainda o maior número de neurônios, fora do sistema nervoso central, os quais compõem o sistema nervoso entérico (SNE). O SNE também recebe aferências do sistema nervoso autônomo (SNA) simpático e parassimpático, que participam ativamente na manutenção da integridade seletiva do epitélio intestinal. O SNA pode estar implicado na indução e evolução da DII, visto que o SNA simpático está associado a respostas ao estresse e o SNA parassimpático está envolvido no reflexo anti-inflamatório. A interação entre o SNA e a DII será analisada através do uso de agonistas e antagonistas específicos para os receptores ²2 adrenérgicos e ±7 nicotínicos, em modelos murinos, nas fases aguda e crônica da DII, com o intuito de entender melhor o papel destas vias na etiologia da doença.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
GABANYI, Ilana. Identificação de uma comunicação bidirecional entre neurônios e macrófagos intestinais via receptores β2 adrenérgicos. 2015. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/SBD) São Paulo.

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