Bolsa 11/19321-6 - Filosofia da mente, Causação (filosofia) - BV FAPESP
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A questão da causação mental na constituição da teoria freudiana

Processo: 11/19321-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2012
Data de Término da vigência: 31 de março de 2014
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Fundamentos e Medidas da Psicologia
Pesquisador responsável:Jonas Gonçalves Coelho
Beneficiário:Beatriz Gomes Marinotti
Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Filosofia da mente   Causação (filosofia)   Teoria freudiana   Sigmund Freud
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Causação Mental | cérebro | Freud | mente | Filosofia da Psicologia

Resumo

O nosso objetivo na presente pesquisa é, a partir dos debates na Filosofia da Mente contemporânea, tratar da questão da causação psíquica ou mental no período de constituição da teoria freudiana, ou seja, a fase que antecede a publicação do livro "A interpretação dos sonhos". Entendendo que o problema da causação mental apenas se coloca a partir da distinção entre processos mentais e processos cerebrais/corporais investigaremos inicialmente as razões apresentadas por Freud para justificar essa distinção e, a partir dela, defender o poder causal da mente no caso de algumas patologias consideradas ou como fantasia da imaginação ou como processos neurofisiológicos pela comunidade acadêmica e profissional na qual o fundador da psicanálise foi formado. Procuraremos também mostrar como a atribuição de uma causa mental a essas patologias, independentemente de seus sintomas dominantes serem físicos ou psíquicos, está intimamente relacionada à justificação de formas de tratamento exclusivamente mentais, as técnicas de hipnose e de livre-associação, ambas utilizadas por Freud no período a ser estudado. No contexto da reflexão proposta mostraremos que o mental ao qual Freud privilegiadamente, embora não exclusivamente, se refere é o inconsciente, tese cujas justificativas também pretendemos considerar. A partir do estudo proposto voltaremos ao problema da causação mental tal como tratado pela Filosofia da Mente não apenas para contextualizar a teoria freudiana no âmbito das abordagens dominantes, mas também, considerando-se as críticas às concepções dualistas das quais Freud parece se aproximar, analisar se a teoria freudiana fornece ferramentas consistentes para as teses da distinção mente e cérebro e da causação mental.(AU)

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