São Paulo e a produção e a difusão de informações: um estudo do grupo IBOPE

• Processo: 11/23001-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2012
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
• Pesquisador responsável: Adriana Maria Bernardes da Silva
• Beneficiário: Gabriela de Costa Gomes Silva
• Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Produtos e serviços de informação Redes de informação Difusão da informação São Paulo (SP)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ibope | Produção de Informação | redes | São Paulo | urbanização do território | Redes de Informação e Urbanização

Resumo

A informação, sob todas as suas formas, se constitui na variável-chave do atual período histórico e, junto ao aprimoramento e à uma maior difusão dos fluxos informacionais assistimos a expansão das empresas de pesquisa ao redor do mundo. No Brasil o Grupo IBOPE assume a dianteira no setor de pesquisa de mercado e tem sua sede instalada na cidade de São Paulo, principal nó da rede urbana nacional. É dessa metrópole que partem os fluxos de informações estratégicas, que, ao chegarem às mãos dos grandes agentes decisórios, se transformam em recursos de alto valor, maximizando as possibilidades de tomadas de decisões, agilidade e precisão. Abastecendo o mercado capitalista e o Estado com informações imprescindíveis dos mais variados setores da sociedade, o Grupo IBOPE acaba atuando na construção do território, na medida em que supre com informações estratégicas e privilegiadas os mais diversos setores da economia e do poder público, que hoje são os responsáveis pela organização do território nacional. Assim como, a rede de escritórios da empresa requalifica a rede urbana nacional levando novos conteúdos às cidades. Desse modo, este trabalho se propõe a investigar e esclarecer, a partir da variável informação, questões pertinentes à parcela de participação do Grupo IBOPE no (re)ordenamento do espaço geográfico brasileiro, problematizando as relações possíveis entre a informação como mercadoria, e a produção estratégica e racional do espaço nacional.