Bolsa 12/00495-7 - Diáspora, Angola - BV FAPESP
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Que negro é esse? Identidade negra da era da globalização: um estudo de caso sobre imigrantes angolanos

Processo: 12/00495-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2012
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia das Populações Afro-brasileiras
Pesquisador responsável:Andreas Hofbauer
Beneficiário:Cauê Gomes Flor
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Diáspora   Angola   Lins (SP)   Identidade cultural   Identidade étnica   Imigrantes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angola | diáspora | diferença | globalização | Identidade | Estudos Afro- diásporicos, Identidade e Cultura

Resumo

Resumo: Desde 2008 a cidade de Lins (interior de São Paulo) recebe, proporcionalmente, o maior fluxo de africanos do interior paulista. Lá, residem e estudam (na Unilins), faculdade local, em torno de 140 africanos e africanas naturais dos mais diversos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop): Angola, Cabo Verde, São Tomé & Príncipe, Moçambique e Guine Bissau. No entanto, são preponderantes os jovens remanescentes de Angola, cerca de 120, sendo, os únicos que se enunciam enquanto comunidade angolana. Ao verificar esse discurso, os estudantes africanos agenciam e manobram um conjunto de representações, afirmam diferenças e promovem processos de identificação. Em síntese, o objeto principal da reflexão teórica desta pesquisa é analisar os marcadores sociais de diferença (TOMAZ, 2003) utilizados pelos estudantes angolanos residentes na cidade de Lins-SP; pois são essas diferenças que devem nos ajudar a entender melhor as suas narrativas sobre as tensões e dificuldades que vivenciam no contexto brasileiro, mas também a maneira como, neste contexto diaspórico, eles constroem e reconstroem as suas identidades. No debate acadêmico contemporâneo, há um conjunto de perspectivas - abordagem antropológica, estudos culturais e pós-colonias - , que se dedicam à análise dos marcadores sociais da diferença. Minha intenção será a de aproveitar os ensinamentos das diversas perspectivas e buscar, quando for possível, um horizonte comum entre elas. (AU)

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