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Influência de Lactococcus lactis e expressão de proteína de choque térmico (HSP)-65 no desenvolvimento de processos alérgicos e na modulação comportamental de camundongos

Processo: 11/23791-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de abril de 2012
Vigência (Término): 30 de novembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Momtchilo Russo
Beneficiário:Mariana Brunner Pavone
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Lactococcus lactis   Proteínas de choque térmico   Hipersensibilidade   Asma   Probióticos   Alergia e imunologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:comportamento | Doença alérgica pulmonar | Lactococcus lactis | proteína de choque térmico | Imunologia de mucosas/ Neuroimunologia

Resumo

A ocorrência de doenças alérgicas tem aumentado significativamente, dentre as mais comuns estão asma, alergia alimentar, dermatite e anafilaxia sistêmica. O desenvolvimento de processos alérgicos ocorre quando há falha nos mecanismos de regulação responsáveis pelo fenômeno de tolerância imunológica, no qual as células T reguladoras (Treg) têm papel importante. Apesar de os mecanismos envolvidos nas reações alérgicas serem bem elucidados, pouco se sabe sobre sua modulação. Ligantes do receptor Toll-like (TLR)-4, como endotoxinas bacterianas (LPS), podem influenciar no desenvolvimento da alergia. Porém, o efeito de ligantes endógenos de TLR-4, como as proteínas de choque térmico (HSP)-65, na modulação da resposta alérgica não é muito explorado. Há indícios ainda de que a microbiota intestinal pode influenciar no desenvolvimento de reações alérgicas. Assim, a administração oral de Lactococcus lactis expressando ou não HSP-65 será realizada num modelo murino de asma alérgica para investigar tanto o efeito de probióticos, como o de HSP-65 via oral no desenvolvimento de alergia. Atualmente sabe-se que reações alérgicas têm repercussões no sistema nervoso central (SNC), modulando aspectos comportamentais como ansiedade e depressão. Há também relatos de que a microbiota intestinal modula o comportamento, tanto de forma direta, pela interação com neurônios, como de forma indireta, pela interação com o sistema imune. Assim, utilizando-se do mesmo modelo animal de asma alérgica, será estudado o efeito da administração oral de Lactococcus lactis expressando ou não HSP-65 na modulação de padrões comportamentais dos animais. Dessa forma, ao investigar as interações entre microbiota, sistema imune e sistema nervoso, o presente trabalho visa trazer informações que possam ser utilizadas para o tratamento e/ou prevenção de doenças alérgicas. (AU)

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