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Avaliação da interferência da infecção pela bactéria Rickettsia rickettsii na expressão gênica de ovos, larvas e ninfas do carrapato Amblyomma aureolatum (Acari: Ixodidae)

Processo: 12/06019-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Vigência (Início): 01 de abril de 2012
Vigência (Término): 30 de setembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
Pesquisador responsável:Adriano Pinter dos Santos
Beneficiário:Roberta Marcatti de Azevedo
Instituição Sede: Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:08/11401-8 - Avaliação da interferência da infecção pela bactéria Rickettsia rickettsii na expressão gênica de ovos, larvas e ninfas do carrapato Amblyomma aureolatum (Acari: Ixodidae), AP.JP
Assunto(s):Febre maculosa   Amblyomma aureolatum   Rickettsia rickettsii   Expressão gênica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amblyomma aureolatum | febre maculosa | Rickettsia rickettsii | Ixodidologia

Resumo

A febre maculosa é uma doença severa ocasionada pela bactéria Rickettsia rickettsii. Diversos casos da doença são relatados anualmente em vários países do continente Americano, incluindo o Brasil, onde as taxas de letalidade chegam a 40%. R. rickettsii é transmitida por espécies de carrapatos dos gêneros Dermacentor, Rhipicephalus e Amblyomma, sendo que no Brasil, a transmissão é dada usualmente por A. cajennense e A. aureolatum. Embora R. rickettsii possa permanecer por várias gerações no vetor através da perpetuação transestadial e transmissão transovariana, diversos estudos têm demonstrado que apenas uma pequena parcela (inferior a 1,5%) de carrapatos de áreas endêmicas encontra-se infectada por R. rickettsii. É possível que a baixa prevalência da bactéria nas populações de carrapatos seja decorrente de sua patogenicidade para o vetor, uma vez que carrapatos infectados apresentam menores taxas de sobrevivência e de reprodução. Dessa maneira, a caracterização molecular das interações entre os carrapatos A. aureolatum torna-se fundamental, podendo gerar informações para o esclarecimento dos mecanismos de virulência de R. rickettsii para carrapatos, assim como para a manutenção da bactéria no ciclo enzoótico. Alguns dados disponíveis na literatura sugerem que R. rickettsii é mais virulenta para ninfas do que para larvas de carrapatos e que a alimentação sangüínea é importante para a reativação da virulência desta bactéria em carrapatos. No entanto, os mecanismos moleculares envolvidos nestes processos permanecem desconhecidos. Assim, estudos sobre a expressão de genes do carrapato vetor infectado pela bactéria R. rickettsii, podem fornecer informações importantes para a elucidação dos mecanismos de interação entre a bactéria e o seu vetor/reservatório natural. Com base nos dados acima mencionados, o presente projeto tem como objetivos, avaliar, pela primeira vez, a expressão gênica do carrapato-vetor A. aureolatum, nos estágios de ovo, larva e ninfa quando infectados pela bactéria R. rickettsii comparado ao grupo controle, e o posterior silenciamento de alguns destes genes pela técnica de RNAi. Este estudo é complementar a outro estudo do nosso grupo de pesquisa, que avaliará a expressão gênica de R. rickettsii quando infectadando carrapatos da espécie A. aureolatum (Fapesp Processo 08/53570-0). Em conjunto, os resultados destes projetos deverão servir de subsídios para uma melhor compreensão das interações entre o vetor e o agente etiológico da febre maculosa no Brasil, podendo ainda levar à identificação de potenciais alvos para o desenvolvimento de vacinas para o controle desta doença. (AU)

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