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Processo: | 11/14793-7 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Mestrado |
Data de Início da vigência: | 01 de maio de 2012 |
Data de Término da vigência: | 31 de janeiro de 2014 |
Área de conhecimento: | Linguística, Letras e Artes - Artes - Fundamentos e Crítica das Artes |
Pesquisador responsável: | Maria de Fátima Morethy Couto |
Beneficiário: | Talita Mendes |
Instituição Sede: | Instituto de Artes (IA). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
Assunto(s): | Arte brasileira Fotografia Arte contemporânea Artistas |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Arte Brasileira | Arte contemporânea | Fotografia | Rosângela Rennó | Arte Contemporânea |
Resumo Esta proposta de pesquisa tem por objeto a análise de três instalações realizadas pela artista brasileira Rosângela Rennó - a saber: Imemorial (1994), In Oblivionem (1994-1995) e Hipocampo (1995) - com o propósito de compreender as investigações da artista em torno da imagem fotográfica e das implicações de seu uso no que concerne aos conceitos de memória, deslocamento e estética da desaparição na arte contemporânea. Além das citadas obras deve-se considerar, para efeito analítico, o working progress da artista, seu Arquivo Universal (desde 1992), por se tratar de coleção pessoal de notícias de jornal que, freqüentemente, é revisitada para a elaboração das obras. Fundamental para a pesquisa será a análise do posicionamento de Rennó enquanto colecionadora de ruínas (fotografias descartadas e outros resíduos culturais), de modo a problematizar a tensão existente entre duas formas de coleção que implicam maneiras diferentes de lidar com o tempo e a história: têm-se a dimensão singular e afetiva das coleções da artista como uma prática da memória - fragmentária por excelência - e a organização de suas instalações nos espaços destinados às exposições de arte (galerias e museus), em que prevalece o discurso pautado na linearidade histórica. O papel da artista, que será discutido na pesquisa, coincide, a meu ver, com o contratipo positivo do colecionador, definido por Walter Benjamin como aquele que descarta a função utilitária dos objetos ligando o ato de colecionar a uma percepção dialética do tempo, não linear. A este posicionamento da artista estará associado o conceito de desaparição do filósofo Paul Virilio, importante para a análise das manipulações que Rosângela Rennó exerce nas imagens das quais se apropria. (AU) | |
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