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Purificação e caracterização bioquímica e funcional do fibrinogênio do plasma de serpentes peçonhentas do gênero Bothrops e Crotalus

Processo: 12/08829-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de julho de 2012
Vigência (Término): 31 de maio de 2013
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Anita Mitico Tanaka-Azevedo
Beneficiário:Juliana Feitosa
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Purificação de proteínas   Fibrinogênio   Hemostasia   Caracterização   Bothrops   Crotalus
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bothrops | crotalus | fibrinogênio | hemostasia | serpente | purificação de proteínas

Resumo

O gênero Bothrops (Wagler, 1824) é responsável por cerca de 90% dos acidentes ofídicos registrados anualmente no Brasil, sendo que 50% destes são causados pela espécie Bothrops jararaca (Bj) (Wied, 1824) [1]. O segundo gênero de maior incidência de acidentes ofídicos é o gênero Crotalus que corresponde a cerca de 8% destes acidentes [1]. O veneno botrópico pode ativar fatores da coagulação sanguínea, levando ao consumo de fibrinogênio e, consequentemente, à formação da fibrina. Assim, pode-se induzir a incoagulabilidade sanguínea. Além disso, o veneno botrópico pode ainda causar atividade inflamatória aguda e hemorragia, por inibir agregação plaquetária. O veneno crotálico possui ação miotóxica e neurotóxica [1]. O fibrinogênio é uma proteína presente no plasma e que atua no final da cascata de coagulação. Ele é constituído por três pares de cadeias polipeptídicas (A±, B² e ³) ligadas por pontes dissulfeto. As massas moleculares das cadeias do fibrinogênio humano são A±, B² e ³ são 64, 55 e 47 kDa, respectivamente. A trombina converte o fibrinogênio em monômeros de fibrina, liberando fibrinopeptídeos A e B das cadeias A± e B², formando assim polímero de fibrina insolúvel. Esse trabalho tem como objetivo purificar e caracterizar os fibrinogênios dos plasmas de serpentes dos gêneros Bothrops e Crotalus, estudando sua composição e o possível papel antiveneno destes.(AU)

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