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Polimorfismos GSTM1, GSTT1 e GSTP1 da enzima Glutationa S-transferase como Fatores Moduladores do Fenótipo da Anemia Falciforme

Processo: 12/02171-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2012
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2014
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Claudia Regina Bonini Domingos
Beneficiário:Willian Marcel Barberino
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Anemia falciforme   Glutationa transferase   Estresse oxidativo   Polimorfismo genético   Hematologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anemia falciforme | Estresse oxidativo | Glutationa S-transferase | Hb S | Polimorfismos | Hematologia

Resumo

A anemia falciforme (AF) é uma anemia hemolítica hereditária que acarreta ao portador manifestações clínicas complexas e diversificadas. Estima-se que no Brasil, cerca de 25.000 a 30.000 apresentam a AF e mais de sete milhões com o traço falciforme. Na AF o estresse oxidativo é um dos fatores que exercem influência no fenótipo do portador, uma vez que influencia nos processos de vaso-oclusão aumentando as propriedades adesivas dos eritrócitos, leucócitos e plaquetas ao endotélio. Durante a transformação do eritrócito discóide com Hb S em eritrócito afoiçado, dentre os eventos bioquímicos e polimerizantes da célula, ocorre a degradação oxidativa dessa Hb, com a liberação dos seus produtos de degradação, complexos de Fe2+ e Fe3+, que atacam a membrana eritrocitária formando os hidroperóxidos lipídicos originando radicais alcoxil e peroxil. Estes agentes pró-oxidantes, portanto, promovem a oxidação de lipídeos e também de proteínas e DNA, modificando mecanismos celulares que levam a célula a apoptose e, consequentemente, causam danos aos tecidos. Neste contexto, os principais meios de defesa no organismo são divididos em 2 grupos, enzimáticos e não enzimáticos. Entre as enzimas detoxificantes de fase II mais estudadas estão as GSTs, que pertencem a uma família multifuncional de enzimas que catalisam a conjugação da molécula de GSH e possuem um papel fundamental em mecanismos de defesa contra compostos endo e xenobióticos. As GSTs são divididas em 8 classes, porém as mais estudadas são GSTM1, GSTT1 e GSTP1 pois podem conferir baixa atividade enzimática, comprometendo as defesas antioxidantes do organismo. Considerando a grande incidência da AF em nosso país e as manifestações clínicas diferenciadas nos portadores, o presente trabalho pretende investigar os polimorfismos das GSTs (GSTT1, GSTM1 e GSTP1) e verificar sua influência sob parâmetros oxidativos - peroxidação lipídica por MDA e lesão de DNA por micronúcleo e cometa em portadores da AF.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
BARBERINO, Willian Marcel. Polimorfismos GSTM1, GSTT1 e GSTP1 da enzima Glutationa S-transferase como fatores moduladores do fenótipo na anemia falciforme. 2014. Dissertação de Mestrado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas. São José do Rio Preto São José do Rio Preto.