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Extração supercrítica do óleo de grãos de café verdes produzidos no estado de São Paulo

Processo: 11/21766-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2012
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2012
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Engenharia de Alimentos
Pesquisador responsável:Alessandra Lopes de Oliveira
Beneficiário:Rafael Henrique de Almeida
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Assunto(s):Extração com fluido supercrítico   Café   Dióxido de carbono   Propriedades físicas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:café | cafestol | Dióxido de carbono supercrítico | kahweol | Propriedades físicas | Extração com Fluido Supercrítico

Resumo

Em 2008, o Brasil produziu 2,8 milhões de toneladas de café, representando 34,3% da produção mundial (ABIC, 2010). No ranking do comércio mundial de dólares, a indústria de café é a segunda maior perdendo somente para o petróleo. Estes dados são um indicativo de que o café ainda é um produto agrícola de expressiva importância comercial para o Brasil. Entretanto, o excesso da oferta mundial além da demanda tem reduzido seu valor nas últimas três décadas o que incentiva o desenvolvimento de produtos derivados de café com maior valor agregado com intuito de diminuir esta tendência. Este projeto de pesquisa visa estudar e caracterizar o óleo de grãos de café verdes obtidos por prensagem. A partir desta caracterização, considerando os componentes minoritários que apresentem atividades biológicas como os diterpenos, cafestol e kahveol, pretende-se aplicar uma inovação tecnológica através do emprego de extração supercrítica (SFE) com o objetivo de obter o óleo de café verde enriquecido, principalmente nestes dois principais diterpenos, componentes estes relevantes para as indústrias cosmética e farmacêutica. Embora se conheça a composição dos grãos de café verdes e as possíveis aplicabilidades do óleo derivado deste café em produtos destinados à saúde, não existe na literatura técnico/científica uma descrição padronizada da composição do óleo de café verde brasileiro obtido no processamento de prensagem dos grãos. Existem muitos trabalhos que apresentam a caracterização em componentes minoritários presentes nos grãos, mas esta composição pode não ser condizente com o óleo obtido por prensagem, já que as extrações em escala laboratorial possuem características bem diferenciadas daquelas aplicadas no processamento. Desta forma, este trabalho de pesquisa pretende demonstrar possíveis alterações do processo de extração convencional e complementar este estudo com o emprego de novos métodos que possam servir como subsídios de incentivo à inovação tecnológica de processos rudimentares com intuito de obter um óleo de café verde enriquecido em cafestol e kahveol. Ao longo prazo, pretende-se incentivar o desenvolvimento tecnológico através do estudo da possibilidade de emprego destes processos em grande escala. (AU)

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