Bolsa 11/21618-7 - Metabolômica, Fígado - BV FAPESP
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Envolvimento do acetato e ácidos biliares na prevenção da intolerância à glicose mediada pelos ácidos graxos n-3

Processo: 11/21618-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2013
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Rui Curi
Beneficiário:Jarlei Fiamoncini
Supervisor: Hannelore Daniel
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Technical University of Munich (TUM), Alemanha  
Vinculado à bolsa:10/20322-4 - A função peroxissomal hepática na prevenção da obesidade e intolerância à glicose, BP.PD
Assunto(s):Metabolômica   Fígado   Obesidade   Peroxissomos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diabetes | fígado | Lipidômica | Metabolomica | obesidade | peroxissomos | Metabolismo de lipídios

Resumo

Os ácidos graxos poliinsaturados n-3 (PUFA n-3) estão associados a prevenção da resistência à insulina. Estas moléculas aumentam a ²-oxidação peroxissomal de ácidos graxos (AG) e estimulam a a proliferação de peroxissomos no fígado pela ativação dos receptores ativados por proliferadores de peroxissomos (PPAR). O presente projeto baseia-se na hipótese de que além de aumentar a ²-oxidação peroxissomal de AG e a geração de acetil CoA, a proliferação de peroxissomos também estimula a síntese de ácidos biliares e a formação de acetato livre. A excreção deste excesso de ácidos biliares e acetato impediria que a ingestão excessiva de gordura causasse acúmulo de triacilgliceróis no fígado e outros tecidos. Desta forma, os esqueletos de carbono ingeridos pela dieta seriam eliminados do organismo sem que estes fossem oxidados a CO2. Além disso, sendo o perfil de ácidos biliares alterado pelos PUFA n-3, é provável que estes possam modular a nível sistêmico o metabolismo de carboidratos e lipídios. Para testar esta hipótese, camundongos C57/Bl6 serão tratados com dietas hiperlipídicas contendo diferentes concentrações de PUFA n-3 por 4 semanas. O conteúdo de acetato no fígado e urina, além do perfil de ácidos biliares do plasma serão quantificados através de técnicas cromatográficas acopladas a espectrometria de massa. Também será realizada uma análise do padrão de expressão de vários genes relacionados com o metabolismo peroxissomal de lipídios para investigar quais vias estão envolvidas com os efeitos observados. Se confirmadas, estas teorias poderão constituir novos mecanismos de ação para os efeitos dos PUFA n-3 na prevenção da obesidade e intolerância à glicose. (AU)

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