Bolsa 12/09694-2 - Simbologia, Modernismo - BV FAPESP
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Conciliação em chiaroscuro: o narrador e a figura de Maria Santa em Fronteira, de Cornélio Penna

Processo: 12/09694-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2012
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Luiz Dagobert de Aguirra Roncari
Beneficiário:Pedro Barbieri Antunes
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Simbologia   Modernismo   Prosa   Narrativa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cornélio Penna | Literatura Brasileira | Modernismo | Narrativa | prosa | Simbologia | Modernismo

Resumo

O romance de estreia de Cornélio Penna, Fronteira (1935), embora recentemente mais estudado por parte da crítica, permanece em muitos sentidos uma obra velada. Com o propósito de fomentar e suscitar o debate sobre a obra do autor, pretendo estudar o que tem sido até então compreendido por sua recepção como a vertente apenas "cristianizante" ou "intimista" de sua abordagem e temática. Para tanto, proponho um estudo aprofundado dos mecanismos de representação da obra a partir dos contínuos efeitos barrocos de sua linguagem e das duas principais figuras, quais sejam, o narrador e Maria Santa, consideradas em conjunto e independentemente, e conforme for mais eficaz: pela análise literária, filosófica, psicológica, e ainda, o que será a ênfase da abordagem do presente estudo: a perspectiva da via symbólica presente nas considerações do filósofo brasileiro Mário Ferreira dos Santos (2007) quanto às relações de eficiência simbólica. Outra questão a ser abordada é o aspecto revelatório do texto, calcado no topos da via crucis particular, em que o indivíduo tentativamente se entrelaça à possibilidade do sublime (objetivo), o que instaura uma determinada condição humana (interior e dialógica). Assim, pretendo analisar como o caractere religioso (vertical) convive com aquele do ser humano historicizado (horizontal), gerando um estado agônico quase aporético de muitas ordens, e.g. o ínfero e o súpero, o latente e o patente, a imagem e o real.(AU)

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