Bolsa 12/08474-9 - Mário de Andrade, Modernismo no Brasil - BV FAPESP
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Diálogos Modernistas: A presença de Mário de Andrade na poesia de Drummond na década de 1940

Processo: 12/08474-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2012
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Fabio Akcelrud Durão
Beneficiário:Leandro Pasini
Instituição Sede: Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Mário de Andrade   Modernismo no Brasil   Poesia do Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carlos Drummond de Andrade | Mário de Andrade | Modernismo brasileiro | Poesia brasileira | Vanguarda Internacional | Poesia Modernista Brasileira

Resumo

A obra de Mário de Andrade, especificamente a sua obra poética, acumulou, ao longo do Movimento Modernista (1922-1945), questões e formulações que, de certa forma, mapeiam o movimento e o tornam reconhecível. Dentro dessa configuração do Modernismo, em que Mário ocupa uma posição central - junto com outros autores, como, por exemplo, Oswald de Andrade -, há, entretanto, a presença decisiva de seus interlocutores. No campo da produção poética, são eles, principalmente, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Desses diálogos resultam elaborações poéticas particulares, que compõem um grupo de obras interligadas e com problemas comuns. Iniciados na década de 1920, esses diálogos, presentes sobretudo, mas não somente, nas correspondências dos poetas, recobram novo fôlego na década de 1940. Ao fim do ciclo modernista (aproximadamente entre 1940 e 1945), podemos verificar a força que adquire o diálogo entre Mário e Drummond, que traz ao primeiro plano o debate sobre o valor social e estético da poesia, o engajamento e o lugar social do poeta. Esse diálogo está incorporado em obras-chave do período, como a palestra "O Movimento Modernista" (1942), de Mário, e nas crônicas de Confissões de Minas (1944), de Drummond, bem como, e principalmente, no poema "A Meditação sobre o Tietê" (1945), do paulista, e no livro A rosa do povo (1945), do mineiro, que é reconhecido como um ponto de culminação da obra do poeta e do Movimento Modernista como um todo. Inquirir a natureza, as conexões e as conseqüências desse diálogo entre Mário e Drummond pode levar a uma reinterpretação da poesia modernista brasileira a partir de suas relações internas, em que as questões brasileiras e as plataformas estéticas e políticas da Vanguarda internacional são filtradas por obras poéticas e posições políticas específicas e consistentes.

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