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Relação entre horário da ingestão de frutose e ritmo de atividade AMPK no hipotálamo: possíveis interações entre efeitos metabólicos e produção de melatonina

Processo: 12/11409-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2012
Vigência (Término): 31 de julho de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Gabriel Forato Anhê
Beneficiário:Juliana de Almeida Faria
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Bolsa(s) vinculada(s):14/17012-4 - A Pharmacological intervention to prevent the effects of maternal obesity on offspring adipose tissue insulin resistance, BE.EP.DR
Assunto(s):Frutose   Gluconeogênese   Melatonina   Resistência à insulina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:frutose | gliconeogênese | melatonina | resistência a insulina | Cronobiologia e Endocrinologia

Resumo

O consumo de dietas ricas em frutose exerce uma conhecida modulação do metabolismo glicêmico que se caracteriza por resistência periférica à ação da insulina, aumento de gliconeogênese e esteatose hepática. Os mecanismos exatos pelos quais a frutose realiza estas ações estão em contínua elucidação mas se sabe que, tanto o aumento da gliconeogênese quanto o estímulo da hiperfagia resultam da ativação da proteína AMPK no hipotálamo. Dentre as diversas modulações endócrinas que a frutose exerce foi recentemente descrito uma redução na produção noturna de melatonina. A melatonina é um hormônio produzido de maneira circadiana pela glândula pineal que tem capacidade de sincronizar o metabolismo energético aumentando a sensibilidade à insulina e reduzindo a gliconeogênese. Assim como a produção de melatonina, sabe-se que a atividade hipotalâmica da AMPK apresenta um ritmo circadiano com valores aumentados no período noturno. Foi demonstrado recentemente que o aumento da atividade hipotalâmica da AMPK com ativadores farmacológicos reduz a produção noturna de melatonina. Interessantemente, a frutose ingerida exclusivamente durante a fase clara do ciclo claro/escuro resulta em modificações metabólicas similares as descritas acima, enquanto que a frutose ingerida durante a fase escura parece não exercer efeitos metabólicos mais brandos. O presente projeto pretende, deste modo, avaliar se as alterações metabólicas resultantes da ingestão de frutose por ratos em diferentes fases do ciclo claro/escuro são dependentes de modificações no ritmo circadiano de atividade da AMPK no hipotálamo e se tais alterações resultam em prejuízo na produção rítmica de melatonina.

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
FARIA, JULIANA DE ALMEIDA; DE ARAUJO, THIAGO MATOS F.; RAZOLLI, DANIELA S.; IGNACIO-SOUZA, LETICIA MARTINS; SOUZA, DAILSON NOGUEIRA; BORDIN, SILVANA; ANHE, GABRIEL FORATO. Metabolic Impact of Light Phase-Restricted Fructose Consumption Is Linked to Changes in Hypothalamic AMPK Phosphorylation and Melatonin Production in Rats. NUTRIENTS, v. 9, n. 4, . (12/11409-4)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
FARIA, Juliana de Almeida. O consumo de frutose restrito a fase clara do ciclo e suas implicações para a ativação da AMPK hipotalâmica, a produção de melatonina e o metabolismo glicídico. 2016. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas Campinas, SP.

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