Bolsa 12/14326-2 - Cárie dentária, Placa bacteriana - BV FAPESP
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Aplicações de biossurfactantes e agentes quelantes de ferro para inibir a adesão de bactérias em materiais odontológicos

Processo: 12/14326-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2012
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química
Pesquisador responsável:Augusto Etchegaray Júnior
Beneficiário:Cristina Silva da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Química. Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Cárie dentária   Placa bacteriana   Materiais dentários   Aderência bacteriana   Biossurfactantes   Sideróforos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adesão | biofilme | Biossurfactantes | Materiais odontológicos | peptideos não ribossômicos | sideroforos | Produtos natuais

Resumo

No meio bucal, a formação de biofilme e a ingestão frequente de sacarose são fatores que podem contribuir para o estabelecimento da cárie dental, pois facilitam a proliferação de bactérias patogênicas como Streptococcus mutans. O biofilme pode ser removido de forma mecânica através da escovação e uso do fio dental. Entretanto, em alguns casos torna-se necessário o uso de agentes químicos com baixa atividade antimicrobiana, mas que possam contribuir para a remoção da placa e/ou prevenir a sua formação. Entre estes agentes podemos citar alguns surfactantes que possam inibir a adesão de bactérias à superfície do esmalte. Seguindo este racional, biossurfactantes podem ser produzidos a partir do crescimento de microrganismos produtores como Bacillus subtilis, produtor de diversos peptídeos não ribossômicos, como as famílias das surfactinas, iturinas e fengicinas. Dentre estes, a família das surfactinas apresenta propriedades mais apropriadas, alta atividade surfactante e moderada atividade antimicrobiana, características importantes para o meio bucal considerando-se a necessidade de se manter a população de microrganismos não patogênicos. Considerando-se que a fixação de bactérias sobre o esmalte dentário é um dos processos iniciais para a formação do biofilme e sabendo-se que para a maturação do biofilme é importante a síntese de substâncias poliméricas extracelulares (EPS), um processo enzimático que pode ser induzido por ferro, é possível que o uso de agentes quelantes de ferro também interfira no biofilme inibindo a sua maturação. Assim sendo, o objetivo deste projeto é avaliar duas estratégias para inibir ou interferir na formação de biofilme: (i) inibir a adesão de bactérias sobre superfícies duras como placas de poliestireno e/ou materiais odontológicos; (ii) avaliar as potencialidades de uso de sideróforos para inibir a síntese de EPS. Considerando-se as similaridades entre biofilmes e bioincrustrações (biofouling), espera-se que os resultados também possam contribuir para o desenvolvimento de métodos que previnam a formação de bioincrustrações em tubulações, materiais de construção e/ou membranas de filtração utilizadas no tratamento de água. (AU)

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