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Análise da relação entre testosterona e dihidrotestosterona em pacientes com deficiência da 5alfa-redutase 2 e insensibilidade parcial aos andrógenos

Processo: 12/11233-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2013
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Gil Guerra Júnior
Beneficiário:Anna Beatriz Lima Do Valle Astur
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Endocrinologia pediátrica   Sexo   Genitália masculina   Testosterona   Androgênios   Gonadotrofina coriônica   Avaliação clínica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:andrógenos | Biologia molecular | genitalia masculina | Gonadotrofina Coriônica | Sexo | Testosterona | Endocrinologia Pediátrica

Resumo

Uma vez que a diferenciação sexual masculina normal envolve um maior número de eventos geneticamente determinados que a feminina, as ambiguidades genitais (AG) com cariótipo 46,XY apresentam uma maior complexidade para uma definição etiológica. Entre os pacientes com DDS 46,XY, o grupo com produção normal de testosterona é o mais frequente e inclui casos com deficiência da 5a-redutase 2 e insensibilidade parcial aos andrógenos (IPA). O quadro clínico da deficiência da 5a-redutase 2 pode ser indistinguível da IPA, principalmente na falta de casos semelhantes na família, quando não se pode avaliar o padrão de herança, e, antes da puberdade, na ausência de virilização e ginecomastia. A virilização durante a puberdade e a frequente mudança da identificação psicossocial dos pacientes com deficiência da 5a-redutase 2, não gonadectomizados antes da puberdade, diferentemente dos casos com IPA, reforçam a importância do diagnóstico precoce para escolha do sexo de criação. O diagnóstico da deficiência da 5a-redutase 2, assim como da IPA, somente é confirmado com a identificação da alteração molecular no gene específico. As alterações hormonais da testosterona (T) e da dihidrotestosterona (DHT), que servem como triagem, nem sempre são observadas e a relação entre T e DHT (T/DHT) apesar de sugerir o diagnóstico, nem sempre está alterada. Portanto, o objetivo deste estudo será comparar os valores T/DHT em pacientes com deficiência da 5a-redutase 2 e IPA em relação aos pacientes com DDS 46,XY sem etiologia definida. Serão estudados pacientes com AG (presença de hipospadia e micropênis, com ou sem criptorquidia) com cariótipo 46,XY e produção normal de testosterona, atendidos no Ambulatório do Grupo Interdisciplinar de Estudos da Determinação e Diferenciação do sexo (GIEDD) - UNICAMP que tiveram o estudo molecular dos genes SRD5A2 e AR realizados. Os seguintes dados clínicos serão avaliados: idade e sexo, história familiar de AG, consanguinidade, classificação da genitália externa, presença de gônadas palpáveis. Todos os pacientes não-púberes serão reavaliados do ponto de vista hormonal num mesmo momento com a realização do teste de estímulo com hCG (1.500 UI/dia por 3 dias consecutivos, IM) e dosagens basais de LH, FSH, T e DHT e 24 horas após a última aplicação do hCG, dosagem de ²-hCG, T e DHT. Nos pacientes com puberdade espontânea normal serão realizadas apenas as dosagens basais. Serão realizadas análises estatísticas descritivas dos dados, com cálculo de frequências (em número absoluto e percentagem), com apresentação de alguns resultados em forma de tabelas. Quando necessário, em relação às variáveis categóricas, será realizado teste do qui-quadrado ou teste exato de Fisher, e o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis para avaliar se existe diferença na T/DHT entre os três grupos de pacientes. O nível de significância adotado será de 5%.(AU)

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