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Avaliação da participação de macrófagos M1 e M2 na resposta contra o fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis

Processo: 12/14828-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2012
Vigência (Término): 29 de fevereiro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Ronei Luciano Mamoni
Beneficiário:Munir Regini Paião
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Paracoccidioides brasiliensis   Fungicidas   Resposta imune   Macrófagos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atividade fungicida | Macrófagos | M1 | M2 | Paracoccidioides brasiliensis | resposta imune | Imunologia

Resumo

RESUMOAtualmente as infecções fúngicas se destacam entre as doenças mais importantes em nosso meio. Dentre as micoses sistêmicas, a paracoccidioidomicose (PCM), causada pelo Paracoccidioides brasiliensis, é a mais importante entre os indivíduos imunocompetentes. A paracoccidioidomicose apresenta duas formas clínicas: a forma juvenil aguda e disseminada caracterizada por uma resposta imunológica predominantemente Th2 e, a forma adulta, localizada, crônica e caracterizada pela predominância da resposta Th1. Ainda não estão claros quais fatores determinam a resposta imune adaptativa gerada, mas é possível que os eventos ocorridos durante o primeiro contato com o fungo desempenhem um papel relevante. Os macrófagos residentes nos tecidos e outras células da resposta imune inata são as primeiras células a entrarem em contato e reconhecerem o fungo através de receptores como os TLRs e CLRs. Estudos recentes levaram a caracterização mais precisa dos macrófagos, que podem ser classificados em duas subpopulações: os macrófagos M1 e M2. As células M1 apresentam alta produção de iNOS, IL-23, IL-12, CXCL8 e CXCL9, já as células M2 apresentam alta produção de IL-10, CD206 e CD301. Além disso, diferem também quanto a capacidade microbicida e atividade anti-tumoral e capacidade de desenvolver granulomas. Ainda são escassos os dados sobre o papel dos macrófagos (M1 ou M2) em infecções fúngicas, mas na PCM existem evidências que apontam para a presença de diferentes populações de macrófagos. Estudos anteriores revelaram a presença de TNF-’alfa e IL-23 produzidas por macrófagos nas lesões de pacientes com a forma adulta, que apresentam granulomas formados por células gigantes produtoras de óxido nítrico. Ao contrário, pacientes com a forma juvenil apresentam granulomas frouxos, com macrófagos produtores de IL-10 e poucas células gigantes sugerindo a predominância de tipos diferentes de macrófagos nas duas formas clínicas. Assim, é possível que os diferentes tipos de macrófagos presentes nas duas formas clínicas possam modular a resposta imune adaptativa promovendo resistência ou suscetibilidade à doença que caracterizam as duas formas clínicas da paracoccidioidomicose.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
PAIÃO, Munir Regini. Avaliação da participação de macrófagos M1 e M2 na resposta contra o fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. 2016. Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Ciências Médicas Campinas, SP.

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