Bolsa 12/07604-6 - Teatro do absurdo - BV FAPESP
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Absurdo e censura na cena portuguesa: estudo do teatro de Prista Monteiro

Processo: 12/07604-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2012
Data de Término da vigência: 31 de março de 2013
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Outras Literaturas Vernáculas
Pesquisador responsável:Renata Soares Junqueira
Beneficiário:Márcia Regina Rodrigues
Supervisor: Maria João Brilhante
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Universidade de Lisboa, Portugal  
Vinculado à bolsa:10/20052-7 - Absurdo e censura na cena portuguesa: estudo do teatro de prista monteiro, BP.DR
Assunto(s):Teatro do absurdo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:censura salazarista | Helder Prista Monteiro | Teatro do Absurdo | Teatro e censura | Teatro português | Teatro português contemporâneo

Resumo

Os críticos e historiadores do teatro português apontam a década de 1960 como o momento mais fecundo da atividade teatral durante a ditadura; no entanto, também foi esse o período no qual o teatro mais sofreu com as aplicações da censura do regime ditatorial de António de Oliveira Salazar. Apesar da censura, houve o surgimento de tentativas formais que se aparentavam com o experimentalismo, com o teatro épico de Brecht ou com o teatro do absurdo, provocando uma significativa alteração na cena portuguesa. Este projeto tem como objetivo principal mostrar que essas experimentações teatrais - nomeadamente o teatro do absurdo - não só estiveram ligadas a um desejo de resistência e objeção ao regime político vigente, mas também extremamente vinculadas às tentativas de renovação teatral. Para isso, elegemos como corpus primário da pesquisa algumas peças de Helder Prista Monteiro (1922-1994), considerado pela crítica um dos mais produtivos representantes do teatro do absurdo em Portugal e um dos poucos autores cuja obra teve acesso aos palcos antes da Revolução dos Cravos. Com a intenção de tornar mais conhecido no Brasil o conjunto da sua produção teatral, procuraremos destacar, pela análise e pela interpretação, as peças do dramaturgo que foram efetivamente encenadas antes do 25 de Abril, levando em conta, como ponto de partida da investigação, a aproximação dessa dramaturgia com o que se convencionou chamar teatro do absurdo e, em seguida, a recepção dos espetáculos e sua relação com o momento político em questão. (AU)

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