| Processo: | 12/11606-4 |
| Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Doutorado |
| Data de Início da vigência: | 01 de outubro de 2012 |
| Data de Término da vigência: | 31 de maio de 2016 |
| Área de conhecimento: | Ciências Humanas - História - História do Brasil |
| Pesquisador responsável: | Fernando Teixeira da Silva |
| Beneficiário: | Anderson Vieira Moura |
| Instituição Sede: | Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil |
| Assunto(s): | Populismo |
| Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | Comunistas | Maceió | operários têxteis | Populismo | História dos trabalhadores |
Resumo Ao analisar principalmente atas sindicais, o jornal A Voz do Povo (periódico oficial do Partido Comunista do Brasil em Alagoas) e entrevistas com operários remanescentes, este projeto propõe-se a estudar a relação dos operários têxteis de três fábricas localizadas em Maceió (capital de Alagoas), com seus respectivos patrões e o governador Muniz Falcão (1956-1961), taxado pela historiografia local como populista e manipulador das massas. De igual importância, a participação dos sindicatos têxteis nesta conjuntura e a relação estabelecida entre os operários e os comunistas alagoanos merecem a mesma atenção. O objetivo maior é discutir e problematizar todas estas relações, priorizando a análise das lutas travadas e forjadas pelos trabalhadores em busca da cidadania e de seu espaço político na sociedade alagoana. A historiografia produzida no estado - pelo menos aquela feita até meados dos anos 1980 - ignorou os trabalhadores urbanos ao fabricar a imagem de um Estado exclusivamente agrário, fundamentado na monocultura da cana-de-açúcar. Ao reduzir as indústrias urbanas a um lugar de pouco destaque, esta mesma historiografia caracterizou Alagoas como um estado rural e sem um contingente operário significativo e atuante - ideia que questionamos com base nos Censos industriais e nos resultados eleitorais publicados no Diário Oficial. Assim, ao darmos voz e destaque a estes trabalhadores urbanos, estaremos também revisando a historiografia local e conceitos ainda cristalizados e largamente reproduzidos na sociedade alagoana. Além disto, nossa pesquisa insere-se em uma recente leva de pesquisas dedicadas ao chamado período democrático (1945-1964) em Alagoas, em consonância com vários trabalhos já produzidos no Brasil. | |
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