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Tempo musical em Adorno

Processo: 12/19389-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 05 de fevereiro de 2013
Vigência (Término): 04 de novembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Vladimir Pinheiro Safatle
Beneficiário:Eduardo Socha
Supervisor: Georg W. Bertram
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Freie Universität Berlin, Alemanha  
Vinculado à bolsa:11/10237-2 - O conceito de tempo musical em T. W. Adorno, BP.DR
Assunto(s):Estética (filosofia)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Adorno | estética | música | Tempo | História da Filosofia Contemporânea

Resumo

A partir da constatação dos diversos modos de formalização da experiência estética do tempo na música no século 20, pretende-se analisar a consolidação da noção de tempo musical na filosofia da música adorniana. O escopo inicialmente adotado será sua crítica ao serialismo pós-Webern, o debate estabelecido com os compositores da "Escola de Darmstadt" nas décadas de 1950 e 1960, e seu conceito dialético de "música informal". Um duplo propósito orienta este projeto. Primeiramente, trata-se de esclarecer os referenciais do conceito de tempo que Adorno mobiliza em seus escritos sobre música, tomando por base a reciprocidade entre categorias filosóficas e categorias musicais que o filósofo sempre sustentou em sua trajetória intelectual. Nossa hipótese envolve, portanto, a maneira pela qual a história da filosofia e a história da música constituem, para Adorno, campos para uma crítica convergente à progressiva espacialização e "destemporalização do tempo", alinhada à aniquilação do sujeito. Em segundo lugar, trata-se de identificar no encaminhamento programático a uma "música informal" o ponto culminante do pensamento de Adorno no que se refere à sua atitude crítica em relação às orientações da vanguarda musical no pós-guerra. Notamos, com efeito, que a participação de Adorno nos cursos de Darmstadt entre 1952 e 1966 (onde atuou como diretor, conferencista e interlocutor) esteve alinhada à sua intensa produção voltada à música no período. Nesse sentido, acreditamos que a confrontação com os compositores de Darmstadt viabilizou uma ocasião decisiva para que o filósofo expusesse criticamente os parâmetros de seu conceito de tempo musical. (AU)

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