Resumo
A hiperglicemia gestacional leve (HGL) está associada à resistência à insulina, intolerância à glicose, obesidade e maior risco de desenvolver Diabetes mellitus Tipo 2 (DM2) alguns anos após o parto, semelhantes às mulheres com diabete gestacional (DMG).As proteínas de choque térmico (heat shock proteins -HSP) têm grande participação no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e embriogênese. HGL e DM afetam as HSP. Entretanto, o como papel destas proteínas é pouco conhecido em gestações diabéticas, o objetivo deste trabalho é investigar os níveis de HSP e seus respectivos anticorpos, bem como as concentrações de insulina e glicose sanguíneas, em mulheres grávidas com HGL e DGM a fim de verificar se estas doenças apresentam diferentes graus de gravidade ou se são doenças diferentes. As pacientes submetidas ao rastreamento, aos dois testes diagnósticos serão classificadas em quatro grupos de gestantes com rastreamento positivo para diabete: 1) Grupo normal: com os 2 testes diagnósticos normais (Teste de Tolerância à Glicose - TTG 75g e Perfil glicêmico - PG), 2) Grupo estudo com Hiperglicemia gestacional leve (TTG75g normal e PG alterado, 3) Diabete Gestacional (TTG 75g alterado e PG normal) 4) Diabete clinico e ou gestacional (TTG75g e PG alterados). As amostras de sangue das gestantes serão coletadas em 4 momentos diferentes (26 a 28 semanas, 34 a 38 semanas, sangue do cordão umbilical e 6 semanas pós-parto). Estas serão processadas para determinação de HSP60,HSP70, Anti HSP60, Anti HSP70, glicose e insulina e cálculos do HOMA-IR e HOMA ß (avaliação de resistência à insulina). O limite de significância estabelecido será de 95% (p<0,05).
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