Predadores e presas: sobre os aspectos não-coercitivos da caçada Yaminawa

• Processo: 12/02986-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2012
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia - Etnologia Indígena
• Pesquisador responsável: Renato Sztutman
• Beneficiário: Rafael Rocha Pansica
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Índios Caça Etnografia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Caça | Predação | yaminawa (pano) | Caça

Resumo

Este projeto pretende investigar o complexo etnográfico referente à caça entre os Yaminawa (Brasil/ AC). Do ponto de vista da cosmologia animista Yaminawa, o encontro entre caçador e caça se constitui como uma relação social: como espécie ou como espécime, o animal que se pretende caçar é dotado de agência, intencionalidade e consciência - tal qual o caçador. Partindo dessas considerações nativas, a pergunta que guiará o projeto diz respeito ao modo como os caçadores Yaminawa constituem essa relação social com a caça. Mais especificamente - baseando-nos no trabalho de Pierre Clastres sobre o carácter não-coercitivo que marca as relações sociais das "sociedades contra o Estado", nos perguntamos: assim como o chefe, o caçador Yaminawa seria destituído de poder de coagir outrem (a presa)? Ou haveria um poder coercitivo implicado na caçada? (AU)

Publicações acadêmicas

(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)

PANSICA, Rafael Rocha. Duelos de caçador: predação e familialização na Amazônia indígena. 2016. Tese de Doutorado - Universidade de São Paulo (USP). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/SBD) São Paulo.