Resumo
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008 inaugura, para o âmbito da educação, grandes avanços no que diz respeito à democratização da escola pública, que se diz para todos. Nessa perspectiva, o professor deve atentar-se às mudanças da escola atual, para que desenvolva um trabalho que atenda às necessidades dos estudantes e alcance o objetivo de formação do cidadão, para o exercício da cidadania. Porém, para que isso ocorra, o professor não pode ter medo de arriscar, tentar, inovar. Desse modo, a justificativa e preocupação pessoal com este tema de estudos deve-se, primeiramente, pelo fato de que no desenvolvimento de meu trabalho como professor de Matemática, a partir de 2011 na Rede Pública Estadual de Ensino, ter me deparado com esta nova situação que até o momento era desconhecida por mim: a inclusão. Tal fato veio reforçar e ilustrar a necessidade de se desenvolver estudos aprofundados nesta temática, bem como o desenvolvimento de propostas de atividades que visem uma aprendizagem mais significativa para estes alunos que agora passam a fazer parte do Ensino Fundamental, com a inclusão. Neste sentido, o objetivo central deste estudo consiste em criar contextos de aprendizagem que possam potencializar a aprendizagem de conceitos matemáticos na sala em que sou professor regente. Com isso, pretende-se identificar quais são as possibilidades de estratégias de ensino de Matemática para a 5ª série (6º ano) do Ensino Fundamental II de uma escola pública estadual que tem EPAEE. Acreditamos que com um estudo aprofundado na questão que vise o processo de ensino e aprendizagem do aluno podem revelar riquíssimas contribuições para melhoria da inclusão escolar criando assim um contexto onde todos podem aprender sem muitas dificuldades por meio de atividades exploratórias que pretendemos elaborar e desenvolver a partir da teoria estudada.
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