Entre a delinquência avulsa e a criminalidade articulada: o lugar do jovem na nova ordem criminal urbana

• Processo: 12/17389-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Vigência (Início): 01 de dezembro de 2012
• Vigência (Término): 28 de abril de 2015
• Área do conhecimento: Ciências Humanas - Sociologia - Outras Sociologias Específicas
• Pesquisador responsável: Luís Antônio Francisco de Souza
• Beneficiário: Alessandra Teixeira
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
• Assunto(s): Polícia Prisão (direito) Violência Adolescente institucionalizado Crime Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação CASA)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: adolescentes | crime | ilegalismo | Polícia | Prisão | Violência | Sociologia

Resumo

Este projeto tem por proposta investigar o fenômeno do engajamento de adolescentes no crime urbano na cidade de São Paulo, a fim de identificar o papel por eles desempenhado na trama mais contemporânea dos ilegalismos e de sua gestão, quer em economias criminais mais articuladas (como o tráfico de drogas), quer no crime patrimonial avulso (o furto e o roubo e suas conexões com os mercados receptadores), ambos operantes na cidade. Ademais, pretende-se aduzir informações também de suas relações com as forças de ordem, bem como sua maior ou menor vulnerabilidade à violência institucional (sobretudo a policial) e à violência dos mercados criminais em que transitam. Para tanto, pretende-se produzir um retrato quantitativo sobre os adolescentes acusados de atos infracionais (apreendidos ou não) na Capital, seu perfil sociobiográfico e sociojurídico, a partir dos registros disponíveis na Justiça Especial da Infância e Juventude da Capital e no Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Casa, além de observação em audiências. Esse retrato a ser produzido sobre os adolescentes envolvidos no crime urbano contemporaneamente será ainda confrontado com os perfis de menores infratores prevalecentes entre os anos 70 e 80, ponderando sobre o quanto a representação social da delinquência que recaía sobre esses últimos encontra-se hoje reconfigurada, acompanhando também o redesenho dos ilegalismos e de sua gestão na cidade. (AU)