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Identificação, produção e caracterização de novos alérgenos regionais

Processo: 12/23412-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Jovens Pesquisadores
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2012
Vigência (Término): 30 de novembro de 2015
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Keity Souza Santos
Beneficiário:Keity Souza Santos
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:12/14019-2 - Identificação, produção e caracterização de novos alérgenos regionais, AP.JP
Assunto(s):Hipersensibilidade   Hipersensibilidade alimentar
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:alergia a venenos de insetos | Alergia alimentar | immunoblot 2D | Novos alérgenos | Alergia

Resumo

As doenças alérgicas com o envolvimento do mecanismo de hipersensibilidade do tipo I são caracterizadas por um grupo heterogêneo de manifestações clínicas que atingem mais de 30% da população brasileira e mundial. Os exemplos mais prevalentes de alérgenos envolvidos nessas doenças são: ácaros, proteínas de animais, alimentos, fungos, polens, venenos de insetos e medicamentos, enfim, um amplo espectro de possibilidades. Além destes alérgenos mais comuns, cada vez mais novas reatividades têm sido descritas e muitas fontes ainda não são totalmente conhecidas, principalmente em se tratando de alérgenos regionais brasileiros. Isto se dá devido à complexa biodiversidade presente em regiões tropicais em um país de extensões continentais como o nosso, e ao número limitado de pesquisas na área. De forma geral, o tratamento das alergias baseia-se essencialmente na correta identificação do alérgeno desencadeador da resposta e no tratamento medicamentoso. A imunoterapia alérgeno-específica continua sendo o único tratamento capaz de modificar a evolução natural da doença, porém, depende fundamentalmente da correta identificação do alérgeno responsável. A identificação equivocada resulta em diagnósticos inconclusivos e tratamento ineficaz. Dados da literatura evidenciam que a abordagem proteômica utilizando immunoblotting 2D tem-se mostrado uma estratégia de sucesso para a identificação de novas proteínas alergênicas e se torna mais poderosa quando associada ao uso de ferramentas de bioinformática para a predição da estrutura e de epítopos alergênicos. Diante desses fatos e do grande número de pacientes que procuram o Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-FMUSP) com manifestações clínicas de alergias ainda não identificadas ou pouco estudadas, pretendemos, através da criação de uma sistemática de investigação clínica e laboratorial, com ênfase na abordagem proteômica, identificar novos alérgenos e estudar potenciais reatividades cruzadas com alérgenos já conhecidos. Além disso, a predição de epítopos por bioinformática pode auxiliar no desenvolvimento de moléculas hipoalergênicas no futuro. Buscamos desta forma a caracterização físico-química e imunológica dos alérgenos identificados. As áreas clínicas de principal foco para o desenvolvimento do projeto serão: (1) venenos de insetos, (2) alimentos e (3) látex da borracha.

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