Autonomia moral e autonomia na esfera pública em Kant

• Processo: 12/21422-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 28 de novembro de 2012
• Data de Término da vigência: 27 de janeiro de 2013
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia - Ética
• Pesquisador responsável: Monique Hulshof
• Beneficiário: Monique Hulshof
• Pesquisador Anfitrião: Jean-François Kervégan
• Instituição Sede: Centro de Pesquisa. Universidade São Judas Tadeu (USJT). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, França
• Assunto(s): Moral Independência (personalidade) Autonomia administrativa Kantismo
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: autonomia | Esfera Pública | Kant | moral | Kant

Resumo

No quadro de um projeto de pesquisa mais amplo, que pretende examinar como Kant articula os conceitos de autônoma moral e de autonomia na esfera pública e analisar as consequências dessa articulação para a compreensão de Kant sobre o direito, a presente pesquisa de dois meses na Universidade Paris 1 se propõe a realizar - além de um amplo levantamento bibliográfico para o projeto como um todo - a investigação inicial sobre o conceito de autonomia nos âmbitos moral e político. Retornando às análises, realizadas ao final de nossa tese de doutoramento, sobre a Fundamentação da metafísica dos Costumes e a Crítica da razão prática, procuraremos compreender alguns elementos políticos presentes no conceito de autonomia moral, e discutir, a partir disso, em que medida Kant pode afirmar que, ao julgar moralmente, o sujeito representa sua vontade como membro de um "corpo legislativo". Num segundo momento, com base na leitura de Onora O'Neill em Constructions of reason, pretendemos explorar esses elementos políticos presentes no conceito de autonomia, investigando de que maneira Kant compreende o exercício da autonomia na esfera pública, ou o que ele chama de "uso público da razão", nos opúsculos "Resposta à pergunta: o que significa esclarecimento?", "O que significa orientar-se no pensamento?" e no Conflito das Faculdades. (AU)