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Caracterização do padrão de produção de melatonina por células de linhagens de glioma humano com diferentes graus de agressividade

Processo: 12/23915-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de março de 2013
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2014
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
Pesquisador responsável:Regina Pekelmann Markus
Beneficiário:Gabriela Sarti Kinker
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neuroinflamação   Resposta inflamatória   Melatonina   Glioma   Proliferação   Cronofarmacologia   Vias biossintéticas   Fatores de necrose tumoral
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:eixo imune-pineal | gliomas | melatonina | Neuroinflamação | Cronofarmacologia

Resumo

Gliomas são tumores cerebrais primários recorrentes classificados segundo o grau de proliferação e invasibilidade. Estudo preliminar da expressão de genes em material obtido de pacientes com glioma evidenciou uma correlação negativa entre o grau de agressivida-de/invasibilidade dos tumores e a expressão do gene codificador da enzima que converte N-acetilserotonina (NAS) em melatonina (MEL), a N-acetilserotonina O-metiltransferase (ASMT). A partir desses dados levantamos duas hipóteses: 1) a capacidade de produção de MEL de gliomas é inversamente proporcional ao grau de agressividade dos mesmos; 2) processos que inibam a produção de MEL pelo glioma, como uma estimulação por padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) ou citocinas pró-inflamatórias, poderiam potencializar a invasibilidade do tumor. Neste projeto utilizaremos três modelos de gliomas humanos com graus diferentes de agressividade: os mais invasivos (U87MG e T98G) são astrocitomas e o menos invasivo (HOG) é um oligodendroglioma. Testaremos a primeira hipótese analisando a expressão de RNAm das enzimas da via biossintética da MEL (arilalquilamina N-acetiltransferase, AA-NAT; acetilserotonina metiltransferase; ASMT) e o conteúdo de MEL sintetizada por células incubadas com NAS. Para testarmos a segunda hi-pótese os mesmos procedimentos serão efetuados na presença de lipopolissacarídeo de bactérias Gram-negativas (LPS) ou fator de necrose tumoral (TNF), de forma a mimetizar uma resposta inflamatória. Esses dados permitirão comprovar experimentalmente uma possível correlação entre produção de MEL e agressividade/invasibilidade de gliomas, criando uma nova perspectiva para o entendimento da biologia dos tumores e para proposição de terapias.(AU)

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