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Resposta inflamatória em lesões de medula espinal tratadas com VEGF e PDGF

Processo: 13/07824-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Vigência (Início): 15 de agosto de 2013
Vigência (Término): 14 de dezembro de 2013
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
Pesquisador responsável:Maria Angelica Miglino
Beneficiário:Marcio Nogueira Rodrigues
Supervisor: Alan Mackay-Sim
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Griffith University, Nathan, Austrália  
Vinculado à bolsa:12/11560-4 - Análise do Potencial terapêutico de células derivadas do órgão vômeronasal de coelhos da raça Nova Zelândia, BP.DR
Assunto(s):Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:angiogenese | Fatores | Inflamação | lesão medular | regeneração | resposta | Morfologia

Resumo

O Sistema Nervoso Central, incluindo o cérebro e a medula espinal, tem sido considerados exemplos representativos de órgãos onde a regeneração é difícil. Moléculas inflamatórias são importantes no tecido nervoso saudável e sua expressão é regulada imediatamente quando ocorre uma lesão. Citocinas estão na resposta neuroinflamatória e atuam na sua regulação exercendo uma variedade de atividades. A microglia libera várias citocinas, quimiocinas, e prostaglandinas, que aumentam a barreira sanguínea do Sistema Nervoso Central que possibilita a invasão das células imunitárias periféricas. Poucos recursos farmacológicos e cirúrgicos estão disponíveis, nos dias de hoje para tratamento de lesões do Sistema Nervoso Central e nenhum é capaz de reverter completamente os danos da lesão inicial. Outra alternativa seria o uso de alguns fatores como VEGF (Fator de Crescimento Endotelial Vascular) e PDGF (Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas). O VEGF, que é um potente estimulador da angiogênese que pode reduzir a perda tecidual melhorando os resultados comportamentais através do resgate celular. O PDGF pode aumentar a atividade fagocítica inicial de neutrófilos e monócitos, e modulam a atividade de células-T. Ambos os fatores de crescimento expressam receptores tirosina-quinases, expresso em macrófagos, microglia, e outras vias, incluindo tanto a quinase pela via de sinalização por mitógeno (MAP) quinase que estão envolvidas na transcrição das respostas pró e anti-inflamatória em macrófagos e microglia. Os estudos que envolvem o tratamento de lesões da medula espinal com uma aplicação combinada de VEGF e e PDGF tem demonstrado que esta terapia pode ser uma intervenção terapêutica para a Lesão de Medula Espinal e revelam uma sinergia inesperada entre estes fatores de crescimento por meio dos processos inflamatórios, modulados em um microambiente propício para a preservação do axônio. O objetivo deste estudo é avaliar a resposta inflamatória do tratamento de lesões medulares com combinação de VEGF e PDGF, utilizando a escala de BBB para avaliar os movimentos dos membros pélvicos, além de estudar a resposta tecidual pela utilização de técnicas de imuno-histoquímica usando os anticorpos CD43, ED1, CD3, e proteína básica de mielina. A hipótese deste estudo é que pode ocorrer o aumento da resposta inflamatória através da angiogênese provocada por combinação de VEGF e PDGF no tratamento de lesões da medula espinal induzida. (AU)

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