O vice-rei 2º marquês do Lavradio entre as práticas de governar, escrever e arquivar cartas. Dossiê Lavradio - cartas ativas - Análise e Edição

• Processo: 12/05810-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2013
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2015
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Leila Mezan Algranti
• Beneficiário: Adriana Angelita da Conceição
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Período Colonial (1500-1822)
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Brasil Colonial | Edição de Cartas | escrita de cartas | Governo Colonial | Práticas de Arquivamento | Vice-reinado do 2 marquês do Lavradio | História do Brasil Colonial

Resumo

Este projeto tem o objetivo de estudar as cartas ativas do português D. Luís de Almeida, 2º marquês do Lavradio (ML), enviadas enquanto foi governador da capitania da Bahia e vice-rei do Brasil, durante o período de 1768 a 1779. D. Luís de Almeida é visto pela historiografia que se dedica ao período colonial luso-brasileiro como um dos mais importantes administradores do Brasil colônia. Ao garantir a efetivação do seu governo e manter suas relações particulares e públicas escreveu e arquivou centenas de cartas. O processo de arquivamento desta correspondência consagra-se como uma das particularidades deste governador, pois antes de suas cartas cumprirem sua função de meio de comunicação elas formaram um arquivo. Assim, este projeto propõe-se a estudar o que conceituamos como Arquivo Lavradio (AL) - sua correspondência ativa: custodiada por instituições brasileiras e portuguesas. Deste modo, as cartas serão analisadas como sendo o objeto de pesquisa, considerando que existe uma historicidade no AL, diante das estratégias que utilizou ao escolher arquivar certas cartas e outras não. Portanto, estudar-se-á a produção de cartas do ML imbricada a uma prática de arquivamento, na qual Lavradio definiu estratégias de memória e esquecimento, para, então, pensarmos a prática de governar da época moderna envolvida pelas ações de escrever e arquivar.