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Análise do polimorfismo cromossômico em Mazama gouazoubira (Artiodactyla; Cervidae); implicações para a evolução cariotípica em Cervidae.

Processo: 13/06100-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de junho de 2013
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2016
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:José Maurício Barbanti Duarte
Beneficiário:Iara Maluf Tomazella
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Jaboticabal. Jaboticabal , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:10/50748-3 - Os veados cinza do Brasil (Mammalia: Cervidae: Mazama): a busca das variantes genéticas, morfológicas e ecológicas no sentido de explicar a complexa taxonomia e evolução do grupo, AP.TEM
Assunto(s):Citogenética   Veado-catingueiro   Evolução cromossômica   Cromossomos B   Cervus brasilicus   Translocação Robertsoniana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cromossomos B | Evolução Cromossômica | Sítio frágil | Translocação Robertsoniana | veado-catingueiro | Citogenética

Resumo

O veado-catingueiro (Mazama gouazoubira) é o cervídeo mais comum do Brasil, apresentando grande plasticidade ecológica e estando distribuído em diferentes biomas brasileiros. Apresenta variação intraespecífica no número cromossômico, que é ocasionada pela ocorrência de translocações Robertsonianas e presença de cromossomos B. Essa variação cromossômica, também conhecida como polimorfismo cromossômico, pode ser originada pela presença de sítios frágeis, que explicaria a grande variação cariotípica encontrada nos Cervídeos do gênero Mazama. Como nenhum estudo citogenético da espécie identificou os cromossomos envolvidos nas translocações Robertsonianas, não se sabe se esses cromossomos são os mesmos nos animais originários de diferentes localidades do Brasil. Atualmente, apesar da origem dos cromossomos B ainda ser incerta, foi sugerido que eles podem ter derivado do conjunto cromossômico A, mas nenhum estudo envolvendo esta questão foi realizado com essa espécie. Assim, tornou-se relevante avaliar citogeneticamente espécimes de M. gouazoubira provenientes de diferentes regiões do Brasil, com o intuito de identificar os indivíduos variantes (portadores de translocação Robertsoniana e de cromossomos B), os cromossomos translocados (relacionando estes cromossomos com a região de procedência dos animais) e a origem dos cromossomos B, além de determinar se os sítios frágeis produzidos pela afidicolina estão ligados aos cromossomos envolvidos com o polimorfismo apresentado pela espécie. Para tanto, serão analisadas amostras de sangue e de pele de 116 animais provenientes de diferentes regiões do país. Por meio da coloração convencional (Giemsa) serão detectados quais animais são portadores de translocações e de cromossomos B, com o auxílio da banda G e da pintura cromossômica, será possível identificar os cromossomos translocados e os cromossomos que originaram os B. A afidicolina será utilizada para induzir quebras nos sítios frágeis, sendo os cromossomos envolvidos detectados pela banda G e pintura cromossômica. Com isso, espera-se obter um perfil dos rearranjos cromossômicos que ocorrem nesta espécie, no sentido de entender o processo de evolução cromossômica, tão importante na especiação do gênero Mazama.

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Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)
TOMAZELLA, Iara Maluf. Análise de polimorfismo cromossômico em Mazama gouazoubira (Artiodactyla; Cervidae): implicações para a evolução cariotípica em cervidae. 2016. Tese de Doutorado - Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. Jaboticabal Jaboticabal.

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