Bolsa 13/07210-0 - Histofisiologia, Estresse oxidativo - BV FAPESP
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Baixas doses de melatonina exógena no diabetes experimental: implicações para a estrutura, função e defesa anti-oxidante do testículo e epidídimo de ratos

Processo: 13/07210-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2013
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2014
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Rejane Maira Góes
Beneficiário:Carolina Frandsen Pereira da Costa
Instituição Sede: Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (IBILCE). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de São José do Rio Preto. São José do Rio Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Histofisiologia   Estresse oxidativo   Melatonina   Diabetes mellitus experimental   Epididimo   Testículo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diabetes Experimental | epidídimo | Estresse oxidativo | melatonina | sistema genital masculino | Testículo | Histofisiologia do sistema genital masculino

Resumo

O estresse oxidativo é um importante agente causador dos prejuízos sistêmicos ocasionados pela hiperglicemia e diabetes. Estudos experimentais têm indicado que o neurormônio melatonina, devido às suas propriedades antioxidantes, pode combater o estresse oxidativo no diabetes. Entretanto, a maioria dos estudos experimentais utiliza doses altamente concentradas desse hormônio e avalia apenas os efeitos do tratamento posterior à indução do diabetes, sem levar em consideração o funcionamento da melatonina como um hormônio regulador da atividade reprodutiva. Para o presente estudo foram traçados três objetivos. A partir de experimentos de tratamento de ratos com baixas doses de melatonina ao longo dos períodos pré-púbere e púbere, iremos avaliar: 1) as influências da administração oral de melatonina sobre a estrutura testicular, epididimária, capacidade esteredoigênica e na contagem e motilidade espermáticas na idade adulta, 2) as alterações nos indicadores do status da defesa antioxidante nos testículo e epidídimo e 3) as possíveis interferências nos danos testiculares/epididimários e no sistema antioxidante causados pelo diabetes. Serão utilizados ratos machos Wistar com cinco semanas de idade, a serem distribuídos nos seguintes grupos (n=15 por grupo): grupo C - ratos controle não diabéticos; Grupo M - ratos controle não diabéticos tratados com melatonina; Grupo STZ - ratos com diabetes induzido por estreptozotocina e Grupo M+STZ - ratos com diabetes induzido por estreptozotocina e tratados com melatonina. A melatonina será administrada na água de beber (2,5 µg/kg de p.c. em etanol 0,001% por dia) a partir da 5ª semana de idade até a morte dos animais. O diabetes será induzido na 13ª semana de vida pela injeção de estreptozotocina (40mg/Kg de peso corporal, ip) e confirmado pela glicemia sanguínea superior a 200mg/dl. Os animais serão sacrificados com 21 semanas de idade. Os testículos e epidídimos serão processados para análise em microscopia de luz, seguidas de análises histológicas, estereológicas e histopatológicas para exame das variações nos seus principais componentes teciduais. A motilidade dos espermatozoides será obtida no momento de morte dos animais. A produção diária de espermatozóides será avaliada a partir da contagem das espermátides finais resistentes à homogeneização. A influência da melatonina e do diabetes na capacidade esteroidogênica testicular será estudada pela atividade das células de Leydig, determinada pela presença das enzimas 17²-HSD e 3²-HSD, além da dosagem sérica de testosterona. Também serão determinadas, por meio de reações bioquímicas específicas, as variações nas atividades das principais enzimas antioxidantes (catalase, glutationa transferase, glutationa peroxidase) e nos níveis de peroxidação lipídica, tanto no testículo quanto no epidídimo. As análises propostas certamente trarão novos subsídios para a interpretação das alterações reprodutivas que podem acometer indivíduos com níveis alterados de melatonina ou sujeitos ao tratamento com esse hormônio. Também poderão fornecer informações mais seguras sobre a relação entre a melatonina e o comprometimento reprodutivo causado pelo diabetes. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
DA COSTA, C. F. P.; GOBBO, M. G.; TABOGA, S. R.; PINTO-FOCHI, M. E.; GOES, R. M.. Melatonin intake since weaning ameliorates steroidogenic function and sperm motility of streptozotocin-induced diabetic rats. ANDROLOGY, v. 4, n. 3, p. 526-541, . (10/20756-4, 11/19467-0, 09/16071-9, 11/01612-4, 13/07210-0)
Publicações acadêmicas
(Referências obtidas automaticamente das Instituições de Ensino e Pesquisa do Estado de São Paulo)