Bolsa 12/24602-7 - Ecofisiologia vegetal, Nitrato redutase - BV FAPESP
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Ecofisiologia do uso de nitrogênio em espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Mista, Parque Estadual de Campos do Jordão, SP

Processo: 12/24602-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2013
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2015
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
Pesquisador responsável:Marcos Pereira Marinho Aidar
Beneficiário:Marcelo Morena
Instituição Sede: Instituto de Botânica. Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Ecofisiologia vegetal   Nitrato redutase   Nitratos   Óxido nítrico   Nitrogênio   Mata Atlântica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:nitrato | Nitrato Redutase | Nitrogênio | Oxido Nitrico | Sucessão Ecológica | Ecofisiologia Vegetal

Resumo

Os trabalhos fitossociólogicos e florísticos realizados na Mata Atlântica foram muito intensificados durante a última década e indicam a diferenciação na composição de espécies e como consequência, levam também a variações nos padrões de regeneração, dispersão, estrutura e funcionamento das diferentes fisionomias florestais que compõem a Mata Atlântica. O estudo da sucessão florestal, indica que as florestas compõem um mosaico de fisionomias associadas a regeneração da própria floresta: fases de clareira, de regeneração e madura. Estas fases apresentam características ambientais diferenciadas principalmente pela disponibilidade de luz no solo e são caracterizadas pela ocupação de espécies com características ecofisiologicas distintas que podem ser então consideradas como grupos funcionais em termos de estratégias de regeneração. Basicamente são classificadas em três grupos: espécies pioneiras, secundárias iniciais ou secundárias tardias. O nitrogênio está disponível para as plantas terrestres em diferentes formas, quem incluem N mineral (NO3- e NH4+), óxidos de nitrogênio (NOx) e amônio (NH4+) voláteis, N2 molecular através fixação (simbiótica e não simbiótica) e N orgânico (aminoácidos e peptídeos). O estudo sobre a relação do uso de N e sucessão na Mata Atlântica iniciado por Aidar et al., (2003) estabelece que as espécies apresentam um continnum de estratégias do uso de nitrogênio de acordo com as guildas de regeneração numa área de floresta ombrófila densa. Outros estudos em áreas de Mata Atlântica corroboraram o modelo proposto (Floresta Ombrófila Densa Sub-Montana e Floresta Ombrófila Densa de Terras-Baixas. Recentemente foi observado que as espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Montana apresentaram alta atividade da NR no inverno em relação ao verão em todas as categorias sucessionais, divergindo da proposição do modelo de uso de nitrogênio proposto por Aidar et al. (2003) que supõe maior atividade da enzima no verão quando há maior disponibilidade de nitrato no solo e nas espécies pioneiras que são especializadas na redução foliar de nitrato. Esta diferenciação na redução foliar de nitrato foi relacionada mais com aspectos associados à aclimatação ao frio e não uso nutricional. O projeto tem como objetivo caracterizar a ecofisiologia do uso de nitrogênio nas espécies arbóreas dominantes na Floresta Ombrófila Mista no Parque Estadual de Campos do Jordao, SP. Os resultados esperados neste projeto deverão contribuir de maneira positiva para a validação do modelo sobre o uso de N na floresta tropical. Por sua vez, isto deverá contribuir para melhor compreensão sobre a funcionalidade do ecossistema e como os ecossistemas florestais tropicais poderão responder às mudanças climáticas globais. (AU)

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